Ferramentas fundamentais para a produção de provas materiais e coordenadas pela perícia criminal, os bancos de perfis genéticos tiveram sua ampliação defendida pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. Ele tem usado as redes sociais para destacar a importância do projeto anticrime enviado por ele ao Congresso Nacional.
“Projeto de lei anticrime. Medidas simples e eficazes contra o crime. Uma das minhas favoritas, a ampliação do Banco Nacional de Perfis Genéticos, o que aumentará a taxa de resolução de investigação de qualquer crime, mas principalmente de crimes que deixam vestígios corporais.”
Segundo Moro, a intenção é fazer a extração do DNA de todo condenado por crime doloso no Brasil. “Significa passar um cotonete na boca do preso e enviar o material ao laboratório. Isso passa a compor um banco de dados, como se fosse uma impressão digital”, afirmou.
“Diante de um crime, a polícia busca vestígios corporais no local (fio de cabelo, por exemplo), identifica o DNA e cruza com o banco de dados. Tem um potencial muito grande para melhorar as investigações, evitar erros judiciários e inibir a reincidência”, ponderou o ministro.
Ele ainda chama a atenção para o “modesto” banco do Brasil, que possui cerca de 30 mil perfis. “Reino Unido tem seis milhões e Estados Unidos, doze milhões. Até o final do Governo, teremos nosso banco completo.”