O presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Willy Hauffe, se reuniu nessa 4ª feira (5/4) com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, para informar as demandas que a entidade considera prioritárias e defender os pleitos da categoria.
Também participaram do encontro, que aconteceu na sede da PF, em Brasília, o diretor Financeiro da APCF, Gregson Chervenski; o diretor Técnico-Científico, Roberto Monteiro; e o diretor de Gestão de Pessoas, Guilherme Monseff de Biagi.
Hauffe abordou o sentimento de desvalorização da perícia criminal federal, que consequentemente tem gerado um esvaziamento na categoria. Cobrou ainda providências aos desvios e ataques às atribuições da carreira.
“Há uma clara falta de estímulo à atividade pericial dentro do órgão, com um tratamento assimétrico. Queremos o reconhecimento como atividade fim na instituição, e não como atividade meio como tem sido nos últimos anos”, afirmou o presidente da APCF.
Outro tema tratado na reunião é a urgente criação de código de vagas para peritos criminais federais para a imediata realização de concurso público, tendo em vista que a carreira foi a única não contemplada no último certame realizado pela instituição, em 2021.
Hauffe também cobrou a representação da perícia criminal federal na Assessoria Parlamentar da Polícia Federal e pediu mais empenho do Departamento para enfrentar os ataques à criminalística e à prova científica na reforma do Código de Processo Penal (CPP), em análise na Câmara dos Deputados.
O aperfeiçoamento das regras do sobreaviso e a questão da saúde mental dos policiais federais também foram pauta na reunião.