A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) recebeu, na última semana, representantes da comissão de aprovados ao cargo de perito criminal federal no concurso da Polícia Federal de 2018. Na ocasião, além de apresentar a linha de atuação da associação, o presidente da entidade, Marcos Camargo, reforçou o apoio ao pleito do grupo, que defende o aproveitamento de todos os excedentes da área.

A decisão recente do governo federal de convocar cerca de mil candidatos, ao invés das 500 previstos no edital, trouxe alívio para os excedentes. Contudo, para o cargo de perito criminal, o cálculo que será aplicado para a contratação dos aprovados é prejudicial, tendo em visto que algumas pessoas ficarão de fora da lista.

“O decreto do Executivo permite a convocação de 150% a mais das vagas previstas. No caso dos peritos, o cálculo está sendo aplicado em cima de cada área de atuação. O problema é que, com essa forma de cálculo, haverá áreas com vagas sobrando e outras com déficit.”, explica Camargo. Segundo ele, se mantida essa forma de aplicação, a perícia perderá cerca 19 vagas.

“A APCF está atuando junto à DGP, DITEC e a direção do INC para buscar uma alternativa que possibilite o aproveitamento de todos os excedentes do concurso de perito criminal federal, que muito poderão contribuir com os trabalhos da polícia federal”, complementa o presidente da APCF.

A aprovada Tais Muniz, que participou do encontro, ressalta a importância da convocação dos excedentes para a eficiência da Polícia Federal e espera que todos os aprovados para o cargo de perito criminal sejam contratados. “Esse número de convocados vai fazer uma diferença muito grande para o órgão, refletindo diretamente na qualidade dos serviços. Representa um ganho para pericia do Brasil de modo geral.”