As entidades de classe da Polícia Federal realizaram nesta 5ª feira (16/11), data que marca o Dia do Policial Federal, uma nova mobilização em prol da reestruturação das carreiras da instituição. O ato iniciou na sede do órgão, em Brasília, e seguiu até o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Também ocorreram manifestações simultâneas em diversas unidades da PF pelo país durante todo o dia.
Em discurso, o presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Willy Hauffe, parabenizou os policiais federais e afirmou que a luta é de todos. “Tivemos reuniões e até agora nada nos foi entregue. Se necessário, faremos novas manifestações. O Ministério da Justiça, o diretor-geral e todos os diretores estão a nosso favor, há uma união de toda a classe. Nós precisamos convencer a ministra Esther Dweck, a ministra Simone Tebet e o ministro Fernando Haddad”, disse.
Em meio à GLO e à crise da segurança pública em diversas cidades brasileiras, com intensificação do emprego do efetivo da PF para coibir a criminalidade, os policiais e servidores administrativos da corporação denunciam a falta de compromisso do Governo Federal com a proposta de valorização das carreiras.
As entidades de classe também alegam desrespeito e descaso por parte do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). A pasta vem justificando que o governo ainda não teria encontrado uma solução orçamentária para a implementação da reestruturação das carreiras da PF.
Além da APCF, o ato contou com a participação da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), da Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (Fenadepol), da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) e do Sindicato dos Delegados de Polícia Federal (Sindepol).