O perito criminal federal Jesus Antonio Velho concedeu uma entrevista para o Jornal da Record e abordou os desafios da criminalística para a elucidação de crimes e o combate à criminalidade. Entre os temas abordados, está a atuação da perícia criminal da PF no caso dos ataques aos Três Poderes, em Brasília.  “O 8 de Janeiro representa hoje o maior caso de atuação concomitante de peritos federais da história, foram mais de 50 peritos que atuaram já no primeiro momento, nas primeiras horas de investigação”, afirmou. 

“O volume de trabalho é um volume nunca visto antes na história”, disse ao JR Entrevista. “A quantidade de celulares apreendidos trouxe uma demanda gigante para os laboratórios de informática do Instituto Nacional de Criminalística”, relatou. “Alguns são identificados rapidamente e outros demoram até meses para fazer a quebra de senha. A partir do momento que acesso a esses dados, todos os dados dos celulares são extraídos, indexados e existem ferramentas de busca. Por exemplo, quero pesquisar ali a palavra cocaína, existem ferramentas que buscam em todos os arquivos, inclusive fotos, essas informações”, contou.  

Veja a íntegra da entrevista para o JR Entrevista aqui.