Em nova reunião, nesta 5ª feira (26/4), na sede da Associação Nacional de Delegados da Polícia Federal (ADPF), a União dos Policiais do Brasil (UPB) fechou uma nova agenda de mobilizações para combater os prejuízos causados aos direitos e garantias de todos os policiais brasileiros na reforma da Previdência.
Após se reunirem com diversos parlamentares e autoridades do governo, os representantes das entidades que compõem a UPB decidiram novas estratégias para pressionar os congressistas para a necessidade de ajustes na proposta. “Temos buscado, por meio do diálogo, fazer os devidos ajustes. No entanto, não temos percebido muita ação do governo”, afirmou André Morisson, diretor da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF).
Nos dias 6 e 7 de maio estão previstos atos públicos nos aeroportos de todo o país para chamar a atenção dos deputados em suas bases. No dia 13, acontecerá uma mobilização nacional dos agentes de segurança pública contra o texto da reforma. Já no dia 21, a intenção é realizar uma manifestação em Brasília.
“Para que tenhamos mais força, é indispensável a ajuda de todos. Sem luta não alcançaremos nossos objetivos. As negociações não têm sido fáceis, mas precisamos continuar atuando firmemente na defesa da segurança pública. É necessário que estejamos engajados na causa para que os nossos direitos e garantias não sejam suprimidos”, destacou o presidente da APCF, Marcos Camargo.
A UPB trabalha ainda para definir as emendas com as demandas previdenciárias da categoria. Algumas delas já estão sendo protocoladas por deputados. A coleta de assinaturas também está em andamento. A intenção é levar as questões à Comissão Especial que analisará a PEC na Câmara dos Deputados.