A insatisfação dos profissionais da segurança pública com o texto de reforma da Previdência foi o principal assunto da reunião dos representantes da União dos Policiais do Brasil (UPB) com o com o líder do governo na Câmara dos Deputados, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO). O encontro aconteceu nessa 2ª feira (25/3).
“A principal reinvindicação das forças policiais brasileiras é relacionada à desconsideração da atividade de risco exercida pelos profissionais, além de especificidades da categoria”, afirmou o presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Marcos Camargo, que participou da reunião.
Segundo Camargo, a expectativa é que, a partir de agora, haja mais diálogo com o governo para corrigir as distorções no texto.
“Vimos que há uma oportunidade de abrir um canal de comunicação entre os policiais e o governo. Levamos ao parlamentar nossa preocupação pelo tratamento inadequado com os profissionais da segurança pública. O texto da PEC não reconhece alguns aspectos da nossa atividade. São pontos que não tem preço. Estamos muito incomodados com isso e esperamos que o governo corrija essas deformações na proposta.”
Durante o encontro, os representantes da UPB salientaram ainda que os motivos que levaram o governo a apresentar as regras para os militares são os mesmos aplicados aos policiais e outras carreiras da segurança pública e que, portanto, não faz sentido que o tratamento previdenciário seja diferente.
O deputado Major Vitor Hugo recebeu o material explicativo produzido pela entidade e se comprometeu a analisar e convidar os representantes para nova reunião.