As forças de segurança pública seguem trabalhando para conseguir ajustar o texto da reforma da Previdência, que desconsidera diversas particularidades e peculiaridades dos policiais brasileiros.
Nesta 3ª feira (16/4), a Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) e demais entidades que compõem a União dos Policiais do Brasil (UPB) estiveram no gabinete do deputado federal Alan Rick (AC) para entregar as reivindicações do setor para a PEC 6/2019.
A UPB cobra, entre outros pontos, a manutenção da atividade de risco policial na Constituição Federal, regras de transição justas para a aposentadoria, integralidade e paridade para todos os policiais, pensão integral por morte em serviço ou em razão dele. A entidade também defende a diferenciação entre homens e mulheres na idade e tempo de contribuição, além de ajustes na questão do tempo de contribuição dos ex-militares.
“Continuamos firmes na luta para garantir os nossos direitos que estão sendo suprimidos pela proposta. Estamos trabalhando para fechar as emendas das forças de segurança pública e apresentá-las aos parlamentares”, afirma o presidente da APCF, Marcos Camargo, que esteve no encontro com o parlamentar.
O deputado Alan Rick se colocou à disposição da causa e se prontificou a defender as questões dos policiais. Segundo ele, todos os profissionais de segurança pública merecem o tratamento dado aos militares, que ganharam uma proposta separada dos demais trabalhadores.
“Esses profissionais não podem ser prejudicados. O que eles querem é simples: serem tratados como os militares. Vamos batalhar para que as polícias também tenham uma Previdência digna. Temos que articular”, ressalta o congressista.