Mais uma vez o trabalho da perícia criminal federal se mostrou essencial para o combate à corrupção. Um laudo pericial embasou a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF), nesta 5ª feira (9/1), contra 29 ex-gestores de fundos de pensão por gestão temerária. A denúncia faz parte da força-tarefa da Operação Greenfield e foi amplamente repercutida pela imprensa.
Segundo as investigações, os então gestores dos fundos de pensão ignoraram os riscos dos investimentos, as diretrizes do mercado financeiro, do Conselho Nacional Monetário, dos próprios regimentos internos, bem como não foram realizados estudos de viabilidade sobre os aportes. Além da condenação dos ex-gestores, a força-tarefa pede a reparação econômica em R$ 16 bilhões.
O documento elaborado pelo MPF dá destaque às conclusões do Laudo nº 768/2018 – SETEC/SR/PF/DF, produzido pelos peritos criminais federais Renato Chacon e Eduardo Queiroz. Entre outros pontos, o laudo aponta que os “denunciados violaram seus deveres fiduciários e de diligência ao assumir um investimento claramente temerário, sem adoção das cautelas necessárias para gestão adequada dos recursos bilionários”.
Confira a repercussão da denúncia feita pelo MPF: