Laudos produzidos pela perícia criminal federal foram fundamentais para a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que autorizou busca e apreensão contra o deputado federal Loester Trutis nessa 5ª feira (12/11). Ele é investigado por falsa comunicação de crime, porte ilegal de arma de fogo, entre outros.
Em fevereiro deste ano, o parlamentar alegou à Polícia Federal ter sido vítima de um ataque a tiros no meio de uma estrada em Mato Grosso do Sul. A investigação policial concluiu, no entanto, que o atentado foi simulado por ele.
Na decisão, a ministra do STF Rosa Weber considerou laudos periciais de exame de local, de identificação de resíduos de disparo de arma de fogo e de balística feitos por peritos criminais federais.
Os documentos contrariam a versão dada pelo deputado em depoimento à PF. Trutis havia alegado que, no momento do ataque, supostamente promovido por ocupante de uma caminhonete, conseguiu revidar o ataque com cinco a seis disparos. Todavia, as provas periciais apontam que os disparos ocorreram “de modo incompatível com a ação descrita” pelo deputado.
Com informações obtidas do GPS do carro e imagens captadas por câmeras de circuito fechado na região, os peritos criminais conseguiram detalhar a cena do suposto crime e apontar as inconsistências no depoimento do parlamentar.
Confira a íntegra da decisão do STF aqui.