blank Mais um importante marco na história da Polícia Federal foi estabelecido nesta quinta-feira (28), com a assinatura de um acordo entre as entidades representativas das carreiras da Polícia Federal, lideradas pela Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (Fenadepol) e Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) e a Polícia Federal.

O documento foi formalizado em cerimônia que contou com a presença do presidente da APCF, Willy Haufe Neto, do presidente da ADPF, Luciano Sorares Leiro, da presidente da Fenadepol, Maria do Socorro Santos Nunes Tinoco, do diretor-executivo da Polícia Federal, Gustavo Paulo Leite de Souza, e da secretária-adjunta de Relações de Trabalho, Marilene Ferrari Lucas Alves Filha.

O acordo é mais um capítulo da histórica luta das classes pela reestruturação da carreira da Polícia Federal, especialmente para os cargos de Perito Criminal Federal e Delegado de Polícia Federal. A iniciativa visa não apenas a valorização profissional, mas também a adequação salarial diante das demandas e desafios enfrentados pelos servidores ao longo dos anos.

A reestruturação da remuneração dos servidores será realizada em três parcelas, programadas para agosto de 2024, maio de 2025 e maio de 2026. O presidente da APCF, Willy Hauffe Neto, destacou a importância do acordo para a classe: “Esta conquista é o resultado do profissionalismo e do compromisso da nossa categoria, que mesmo diante de grandes perdas salariais, continuou a desempenhar suas funções com dedicação ao serviço público.”

Conforme o presidente, “o acordo não só representa uma vitória para os profissionais da Polícia Federal, mas também reforça a importância do diálogo entre as entidades representativas e o governo para a construção de uma carreira mais valorizada e alinhada com as demandas contemporâneas. Este é um passo significativo em direção ao fortalecimento das instituições responsáveis pela segurança e justiça no Brasil”.

Os valores acordados serão aplicados em parcelas anuais por classe refletem um cuidadoso processo de negociação, considerando as necessidades, especificidades da categoria e adequadas à realidade fiscal e orçamentária que vivemos hoje no Brasil:

Agosto/24
• Especial: R$ 34.732,87, correspondendo a 3,00%
• Primeira: R$ 31.263,54, correspondendo a 3,00%
• Segunda: R$ 27.279,84, correspondendo a 3,00%
• Terceira: R$ 26.300,00, correspondendo a 1,84%

Maio/25
• Especial: R$ 36.469,51, correspondendo a 5,00%
• Primeira: R$ 32.826,72, correspondendo a 5,00%
• Segunda: R$ 28.643,83, correspondendo a 5,00%
• Terceira: R$ 26.800,00, correspondendo a 1,90%

Maio/26
• Especial: R$ 41.350,00, correspondendo a 13,38% no ano e acumulado de 22,62%
• Primeira: R$ 35.377,35, correspondendo a 7,77% no ano, e acumulado de 16,55%
• Segunda: R$ 30.869,46, correspondendo a 7,77% no ano e acumulado de 16,55%
• Terceira: R$ 27.831,70, correspondendo a 3,85% no ano e acumulado de 7,77%