Os peritos criminais federais Antônio Carlos de Oliveira, Max Augusto Neves Nunes e Maurício Barreto da Silva Júnior foram oficialmente reconhecidos pela Polícia Federal na Galeria de Heróis da instituição, em homenagem póstuma. A portaria assinada pelo diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, foi publicada em 24 de janeiro, no Boletim de Serviço do órgão.

Os profissionais foram vítimas de uma explosão no laboratório do Setor Técnico-Científico (Setec), dentro da Superintendência da Polícia Federal em Manaus, em 27 de fevereiro de 2009. Nestes 15 anos, a Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) vem se mobilizando para que a bravura e o sacrifício dos colegas fossem oficialmente reconhecidos.

O presidente da APCF, Marcos Camargo, afirmou que o reconhecimento é mais do que uma obrigação, é um tributo à coragem e ao sacrifício. “Estes profissionais são verdadeiros heróis, que no cumprimento do dever, demonstraram o mais elevado grau de dedicação à segurança e à justiça. A APCF se une na lembrança e na honra desses colegas, reafirmando que seus atos de bravura jamais serão esquecidos”, declarou o presidente.

Willy Hauffe, ex-presidente da entidade, que participou ativamente da solicitação do reconhecimento, destacou a importância da homenagem como um marco na valorização da categoria. “Foram anos de empenho e mobilização para garantir que o sacrifício desses colegas não fosse esquecido. Esse reconhecimento não apenas honra suas memórias, mas também reforça o compromisso da Polícia Federal com a valorização de seus profissionais, que diariamente arriscam suas vidas em prol da justiça”, afirmou.

Andrei Rodrigues destacou no boletim que os peritos eram “possuidores de conduta ilibada e moral inatacável”, reforçando a importância do reconhecimento.