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APCF apresenta pautas da perícia criminal em reunião com o deputado Reimont

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A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) realizou, na quarta-feira (11/6), uma reunião institucional com o deputado federal Reimont (PT-RJ), presidente da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados. Participaram do encontro os diretores da entidade Francisco Helmer e Paulo Roberto Fagundes.

A reunião teve como objetivo apresentar as principais pautas da perícia oficial de natureza criminal e fortalecer o diálogo com parlamentares comprometidos com os direitos humanos e a valorização das instituições públicas.

Na ocasião, foram discutidos temas como a inclusão das Polícias Científicas no texto da PEC 18/2025 (PEC da Segurança Pública), o fortalecimento da autonomia técnica, cientifica, funcional e administrativa e a importância do reconhecimento constitucional da atividade pericial como essencial à segurança pública.

APCF apoia Encontro Nacional da Rede MAIS, voltado à inovação na fiscalização ambiental

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Nos dias 10 e 11 de junho, foi realizado em Brasília o Encontro Nacional de Usuários da Rede MAIS (Meio Ambiente Integrado e Seguro), uma iniciativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública voltada ao fortalecimento da eficiência na gestão pública com o uso de tecnologia e inovação. A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) é incentivadora do evento.

O encontro reuniu autoridades do governo federal e estadual, representantes de órgãos de segurança pública e de fiscalização ambiental, além de especialistas da área de geotecnologia. Entre os presentes estavam o Secretário Nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo, e os diretores da Polícia Federal William Marcel Murad (Executivo) e Roberto Reis Monteiro Neto (Técnico-Científico), além de representantes do Exército Brasileiro, do Ibama, ICMBio, governos estaduais e empresas parceiras como Planet e SCCON Geospatial.

O evento destacou os avanços do Programa Brasil MAIS, que atualmente integra mais de 610 instituições públicas e 117 mil usuários. O programa oferece acesso a imagens diárias de satélite e alertas de detecção de mudanças ambientais, permitindo o monitoramento em tempo real de mais de 8,5 milhões de km² do território brasileiro, incluindo áreas costeiras marinhas.

“A perícia criminal federal tem papel central no enfrentamento aos crimes ambientais e no fortalecimento de políticas públicas baseadas em evidências. É importante para a APCF apoiar uma iniciativa como a Rede MAIS, que representa um avanço na cooperação entre instituições e na aplicação de tecnologias de ponta na fiscalização ambiental”, afirmou Marcos Camargo, presidente da associação.

Além de fornecer suporte técnico e capacitação, a Rede MAIS contribui diretamente para a eficácia de operações de combate ao desmatamento ilegal, queimadas, poluição hídrica, ocupações irregulares e outros crimes ambientais. A atuação integrada entre as instituições reforça a importância da perícia oficial como instrumento de produção de provas técnicas nas ações de proteção ambiental.

Artigo analisa a autonomia e a identidade do perito criminal federal

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O perito criminal federal Robson Ferreira Polito, em coautoria com a Prof. Dra. Mayla Saraiva (PPGA/UnB), produziu um artigo que discute a autonomia como elemento estruturante da identidade e das práticas da perícia criminal federal. O trabalho foi publicado na Revista Administração de Empresas em Revista (Qualis A1), da UniCuritiba, com base em um ensaio teórico robusto ancorado na Teoria Institucional pela vertente das Lógicas Institucionais.

O artigo “A autonomia sob a lente das lógicas institucionais: identidade e práticas do perito criminal” avalia a autonomia como uma lógica do campo institucional da Justiça e como a atuação dos peritos é influenciada por diferentes ordens institucionais, como Estado, Comunidade, Organização, Mercado, Família e Profissão. A autonomia, segundo os autores, é essencial para garantir que a perícia criminal atue de forma científica e livre de interferências externas, respeitando os limites legais e constitucionais.

A abordagem busca esclarecer que a autonomia pericial não é somente um direito ou questão corporativa em um cenário em que múltiplas pressões institucionais disputam espaço no campo da persecução penal, mas uma condição inerente e imprescindível para o cumprimento de sua função pública e fator de garantia da legitimidade das decisões e do campo da Justiça Criminal.

Com articulação da APCF, governo sanciona lei que isenta peritos de devolver indenizações de fronteira

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, na última segunda-feira (2/6), a Lei nº 15.141/2025, que cria carreiras no Poder Executivo Federal e altera a regra de designação dos membros dos conselhos deliberativos e fiscais das entidades fechadas de previdência complementar. A medida também anistia a cobrança de valores pagos, por decisão judicial, a servidores públicos que atuaram em áreas de difícil provimento antes da regulamentação da indenização de fronteira.

A norma beneficia diretamente peritos criminais federais e outros servidores que receberam o valor de boa-fé e vinham sendo cobrados a devolver quantias que, em alguns casos, ultrapassavam R$ 40 mil.

A proposta foi incorporada ao Projeto de Lei nº 1.466/2025, de autoria do Executivo, por meio da Emenda nº 7, apresentada pelo deputado Gabriel Mota (RR) e relatada por Luiz Gastão (CE). O trecho virou o Inciso I do Artigo 215 da nova legislação. A emenda foi articulada com atuação importante da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), em parceria com os colegas de Roraima.

O dispositivo impede que a Advocacia-Geral da União (AGU) continue ajuizando ações para reaver os valores pagos a profissionais que trabalharam em localidades estratégicas, como Boa Vista, Palmas e Campo Grande, por força de decisões liminares. Muitos deles já não estão mais nessas unidades e sequer haviam sido informados sobre a existência de cobranças judiciais.

A aprovação da emenda foi considerada prioritária pela APCF, que atuou em articulação com parlamentares da base do governo e representantes do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) para garantir a permanência do texto no projeto até a sanção presidencial.

A associação também atuou fortemente para evitar o veto presidencial ao dispositivo. Diante de sinalizações internas de que a Secretaria de Assuntos Jurídicos (SAJ) poderia recomendar o veto ao trecho, a entidade articulou uma série de reuniões com representantes do governo, apresentando argumentos técnicos e jurídicos que reforçavam a legitimidade da medida. A atuação envolveu ainda o apoio de integrantes da Diretoria de Logística e outros setores da administração pública, que contribuíram para a manutenção do texto no momento da sanção.

Curso sobre Novas Substâncias Psicoativas reúne peritos do Brasil e do Peru com apoio da UNODC

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Entre os dias 2 e 6 de junho, peritos criminais federais do Serviço de Perícias em Laboratório (Seplab) e da Superintendência da Polícia Federal na Paraíba ministraram um curso técnico sobre Novas Substâncias Psicoativas (NSP), com foco na identificação laboratorial e nos desafios enfrentados pelas forças de segurança. A atividade contou com a presença de peritos criminais federais, representantes do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) e peritos da Direção Antidrogas da Polícia Nacional do Peru.

Durante a abertura do curso, a diretora executiva da APCF Mônica Paulo destacou a importância da cooperação internacional no combate ao tráfico de drogas emergentes.

“A produção e a distribuição de novas substâncias psicoativas envolvem vários países, por isso o combate ao tráfico dessas drogas depende muito da cooperação internacional e da troca de informações. O perito criminal oficial tem um papel central nesse processo, porque geralmente é o primeiro a identificar uma nova substância. É ele quem dá o alerta inicial para que a ameaça seja reconhecida e enfrentada a tempo”, afirmou.

Representando a Polícia Nacional do Peru, a perita Miluska Fashe ressaltou a importância da parceria com a Polícia Federal do Brasil.

“A Diretoria Antidrogas da Polícia Nacional do Peru conta com um Centro de Pesquisa e Estudos Estratégicos (CINEETID) que estuda os diversos aspectos do narcotráfico. Recentemente, por meio de um convênio com a Polícia Federal do Brasil e com apoio técnico do UNODC no Peru, conseguimos realizar dois cursos de capacitação: um sobre instrumentação em química analítica, com foco em CG/EM, e outro sobre novas substâncias psicoativas. Esses treinamentos foram fundamentais para o trabalho do centro, porque além de trazerem atualizações sobre técnicas analíticas, também possibilitaram o intercâmbio de informações sobre drogas entre os países envolvidos.”

A atividade reforça o papel estratégico da perícia criminal na atuação integrada contra o narcotráfico e na construção de respostas técnico-científicas frente às ameaças emergentes no contexto latino-americano.

Novo benefício: Associados da APCF terão acesso ao TotalPass

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A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) firmou convênio com o TotalPass, plataforma de bem-estar que oferece acesso a milhares de academias, estúdios e serviços de saúde física e mental em todo o Brasil. O novo benefício corporativo está disponível para associados e seus dependentes, com planos flexíveis que vão de R$ 39,90 a R$ 699,90, de acordo com o nível de cobertura escolhido.

A parceria proporciona acesso a mais de 20 mil academias e estúdios credenciados, além de incluir atividades online, como treinos, yoga, meditação, nutrição e outras funcionalidades voltadas ao bem-estar integral. Entre os serviços oferecidos estão Total Play, Zen App, Smart Fit Coach, Queima Diária e Total Nutri (exclusivo para titulares).

O TotalPass se destaca pela flexibilidade e variedade de planos, que podem ser personalizados conforme a necessidade e localização do usuário. Os associados podem treinar perto de casa, do trabalho ou em viagens, sem custo adicional e com liberdade para experimentar diferentes modalidades a cada dia.

Para ativar o benefício, é preciso baixar o aplicativo do TotalPass, escolher o plano desejado e se cadastrar com o CPF ou e-mail vinculado à APCF. O pagamento é realizado com cartão de crédito, e o cancelamento pode ser feito a qualquer momento, sem cobrança de multa.

Além do TotalPass, a APCF também conta com parceria com o Wellhub (antigo Gympass).

Como utilizar

Na entrada da academia ou estúdio, abra o app do TotalPass com a geolocalização ativada, faça o check-in e apresente o QR Code ao atendente. Sua entrada será liberada como a de um aluno regular.

Acesse o app e confira todas as academias e estúdios disponíveis em sua região!

Saiba mais e baixe o aplicativo: bit.ly/aplicativo-totalpass

Presidente da APCF entrega ao STF relatório técnico sobre cadeia de custódia

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O presidente da Associação dos Peritos Criminais Federais (APCF), Marcos Camargo, se reuniu nesta quinta-feira (5/6) com a chefe de gabinete da presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), Fernanda de Paula, para entregar o Relatório Executivo de Cadeia de Custódia, consolidado pela entidade.

Durante o encontro, Camargo tratou dos avanços na legislação brasileira sobre a cadeia de custódia e pontuou que o material aponta aperfeiçoamentos e desafios na aplicação da Lei. O presidente da APCF também destacou a importância do Judiciário para a aplicação dos artigos 158-A a 158-F do Código de Processo Penal, incluídos pela Lei 13.964/2019 (Pacote Anticrime), que prevê a cadeia de custódia.

O relatório é fruto do trabalho de 13 Câmaras Técnicas (CTs) formadas por peritos criminais federais, com apoio de outras instituições periciais do país. Cada CT analisou sua área temática, como vestígios biológicos, digitais, químicos, armas, geológicos, ambientais, documentológicos e papiloscópicos, além da estrutura das centrais de custódia, sistemas informatizados, medicina legal e fluxo investigativo.

Relatório técnico propõe padronização nacional e aponta desafios na aplicação da cadeia de custódia

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A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) consolidou, em um relatório técnico, um levantamento sobre a cadeia de custódia de vestígios no Brasil. O material, elaborado pelo Ministério da Justiça, identifica falhas práticas e operacionais em todas as etapas do processo, desde o isolamento do local de crime até a destinação da prova, e propõe um conjunto de soluções para garantir a integridade do trabalho pericial.

A cadeia de custódia está prevista nos artigos 158-A a 158-F do Código de Processo Penal, incluídos pela Lei 13.964/2019 (Pacote Anticrime). Embora o marco legal represente um avanço, o cumprimento das normas ainda é diverso e, em alguns casos, dificulta a rotina pericial.

O relatório é fruto do trabalho de 13 Câmaras Técnicas (CTs) formadas por peritos criminais federais, com apoio de outras instituições periciais do país. Cada CT analisou sua área temática, como vestígios biológicos, digitais, químicos, armas, geológicos, ambientais, documentológicos e papiloscópicos, além da estrutura das centrais de custódia, sistemas informatizados, medicina legal e fluxo investigativo.

Entre os principais problemas apontados, estão:

  • Falta de CTs formadas por peritos criminais federais, com apoio de outras instituições periciais do país. Cada CT analisou sua área temática, como vestígios biológicos, digitais, químicos, armas, geológicos, ambientais, documentológicos e papiloscópicosgios sensíveis (como biológicos ou digitais);
  • Fragilidade dos sistemas informatizados de rastreamento;
  • Desconhecimento sobre as normas legais por parte de agentes públicos que atuam na preservação de locais de crime.

Um ponto indicado no relatório é o papel central das centrais de custódia. Em muitos estados, não há estrutura física para a sua concretização. O documento recomenda a criação de espaços padronizados com áreas segregadas, controle ambiental, rastreabilidade digital e equipes treinadas para recebimento, triagem, custódia e destinação de vestígios.

Outro eixo do relatório trata da integração institucional. Segundo o levantamento, em locais de crime com múltiplos atores — como PRF, PM, SAMU, bombeiros e MP —, a ausência de fluxos claros e capacitação adequada resulta em interferência, contaminação e descaracterização de provas.

A implantação de um sistema nacional informatizado, com identificação única de vestígios, uso de tecnologia RFID e cruzamento com bancos de dados (DNA, balística, digitais etc.), também é considerada fundamental. A proposta prevê que o sistema seja interoperável com as demais forças de segurança e permita o acompanhamento da cadeia por autoridades judiciais e de controle.

As CTs também apontam a necessidade de formação continuada, com cursos presenciais e a distância para profissionais da segurança pública e operadores do sistema de justiça, de modo a garantir uma compreensão técnica uniforme sobre os requisitos legais da cadeia de custódia.

O relatório reconhece avanços pontuais em algumas regiões, mas afirma que a realidade nacional ainda é marcada por improviso, desigualdade e risco de invalidação de provas.

“A falta de controle rigoroso da cadeia de custódia compromete a confiabilidade da prova pericial e pode resultar na sua invalidação judicial, prejudicando investigações complexas”, diz o texto.

Leia o relatório completo

APCF debate aprimoramentos na segurança pública com Secretário Nacional dos Direitos Humanos

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O presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Marcos Camargo, reuniu-se nesta quarta-feira (29/5) com o Secretário Nacional dos Direitos Humanos, Bruno Teixeira. Durante a reunião, Camargo destacou a ausência dos peritos criminais federais no texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública e alertou para os riscos de omitir da Constituição uma estrutura já consolidada e essencial à justiça criminal.

Outro ponto abordado foi o trabalho desenvolvido pelos bancos de perfis genéticos, especialmente o Banco Nacional de DNA, que já contribuiu para a elucidação de milhares de investigações e identificação de pessoas desaparecidas. O presidente da APCF ressaltou a importância da valorização da ciência forense como ferramenta de promoção de direitos, prevenção à violência e garantia da verdade nos processos criminais.

Representantes da Embaixada da França visitam sede da APCF

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A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) recebeu, nesta quinta-feira (30/5), a visita do adido militar da Embaixada da França no Brasil, Henrique Ferreira, e do representante Luis Fernandez.

A reunião foi acompanhada pelo presidente da entidade, Marcos Camargo, pelo vice-presidente Luiz Spricigo Junior, além da diretora Mariana Mota Ferraz e os peritos criminais federais Fernanda Ronchi e Erich Adam.

A visita teve como objetivo apresentar a estrutura da associação e os principais eixos de atuação da perícia criminal federal. Durante o encontro, os representantes da Embaixada da França puderam conhecer de perto os trabalhos desenvolvidos pela entidade e dialogar sobre possíveis oportunidades de cooperação entre os países.

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