Início Site Página 98

Projeto da Câmara cria política de segurança e saúde a profissionais de segurança pública

0

Segundo levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, um policial tem cinco vezes mais chances de ser morto do que a população geral. Dados retirados da pesquisa de vitimização e risco mostram que 15,6% dos policiais brasileiros já foram diagnosticados com algum distúrbio psicológico. Dos entrevistados que participaram do estudo, em torno de 67% responderam que têm medo de serem mortos dentro e fora do serviço.

Tendo em vista a realidade dos trabalhadores da área, um projeto de lei da Câmara dos Deputados (saiba mais sobre o PL 797/2019), em análise na Comissão de Seguridade Social e Família, quer estabelecer diretrizes para a saúde e a segurança no trabalho dos profissionais de segurança pública, que não têm legislação específica sobre o tema.

Entre outros pontos, a proposta prevê a criação de ações para prevenir ou evitar a morte prematura do trabalhador ou a incapacidade total/parcial, a elaboração de dispositivos de transmissão e de formação em temas de segurança, saúde e higiene e a mitigação dos riscos e danos à saúde e à segurança.

No diz respeito especificamente à saúde dos profissionais de segurança, o projeto estabelece a realização de avaliação em saúde multidisciplinar periódica, o acesso ao atendimento em saúde mental, a implementação de políticas de prevenção, apoio e tratamento dependências e o desenvolvimento de programas de prevenção ao suicídio, disponibilizando atendimento psiquiátrico e núcleos terapêuticos de apoio.

""

O presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Marcos Camargo, visitou o gabinete da relatora da proposta, deputada Kátia Sastre (PR-SP), e entregou sugestões para aperfeiçoar o texto. Segundo Camargo, é necessário focar no atendimento biopsicossocial dos trabalhadores de segurança pública.

“O projeto é realmente meritório. As autoridades não podem virar as costas para a saúde desses profissionais”, afirma o presidente da APCF. “É necessário criar áreas de saúde interna, instituir comissões internas de apoio ao servidor, entre outras questões. Nossas sugestões ao texto são pontuais, para trazer um pouco mais de responsabilização do órgão no sentido de promover um acompanhamento mais eficaz com os agentes de segurança pública”, completou.

Kátia Sastre (PR-SP), que é policial militar, reconhece a importância do projeto e ressalta a necessidade de haver o planejamento e a implantação de ações voltadas para a promoção de melhores condições de trabalho e saúde destas categorias profissionais de forma ampla.

Em audiência na Câmara, peritos criminais defendem bancos balísticos e de DNA em investigações

0

O grupo de trabalho da Câmara dos Deputados destinado a analisar o pacote anticrime do governo federal promoveu, nesta 3ª feira (14/5), audiência pública para debater a identificação genética e o Banco Nacional de Perfis Balísticos, medidas previstas na proposta.

O objetivo do banco balístico tem o objetivo de cadastrar armas de fogo e armazenar características de classe e individualizadoras de projéteis e de estojos de munição. Perito criminal federal e coordenador geral do Sistema Nacional de Análise Balística (Sinab), João Carlos Ambrósio afirmou que a maioria dos crimes que acontecem no Brasil são cometidos com armas de fogo e que a taxa de elucidação é muito baixa.

“Estima-se que a resolução de crimes no país está na faixa de 6%, por isso é importante investir em projetos de sistemas de investigação científica para ajudar a solucionar esse problema”, disse. “É preciso que se invista em um conjunto de soluções”, ressaltou Ambrósio.

""

O perito criminal federal citou o exemplo dos Estados Unidos, que possui uma rede integrada de perfis balísticos e já produziu mais de 47 mil confrontos balísticos positivos. “É necessário aumentar a efetividade da comparação balística e trazer novos elementos investigativos para que possamos melhorar a resolução dos crimes no Brasil. A ideia não é reinventar a roda. Nossa intenção é utilizar soluções de sucesso já utilizadas em outros países e adaptar ao modelo brasileiro.”

Na avaliação de Ambrósio, o pacote de Moro é um avanço, pois fortalece a prova material. “É um projeto que busca a elucidação do crime e a descoberta do verdadeiro culpado. Nós temos que fugir desta questão do testemunho, de uma acusação que não esteja firmada em provas científicas.”

DNA

O pacote encaminhado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, propõe ainda a coleta do DNA de todos os condenados por crimes dolosos no momento do ingresso na prisão.

Guilherme Silveira Jacques, coordenador da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos do Ministério da Justiça, começou sua exposição na audiência ressaltando a importância do DNA para a resolução de crimes contra as mulheres, por exemplo. “Cerca de 200 mil mulheres são estupradas ou violentadas por desconhecidos ao ano. Quando isso acontece, é fundamental que exista uma ferramenta para identificar esse agressor. E o banco de dados de DNA é o principal e mais eficiente mecanismo para o esclarecimento desses crimes.”

O perito criminal federal também citou um estudo da pesquisadora americana Jennifer Doleac. De acordo com Jacques, a pesquisa conseguiu verificar que sentenciados cadastrados no banco genético têm menos propensão à prática de novos delitos. “Diminui todos os tipos de crime”, disse. 

""

Atualmente, o banco de DNA brasileiro conta com apenas 6.500 condenados cadastrados, enquanto que nos EUA e no Reino Unido esse número é de 13 milhões e 5 milhões de cadastrados, respectivamente.

“É uma tecnologia que tem potencial gigante no Brasil. Muitos crimes já estão sendo esclarecidos com o uso dos perfis genéticos, mas muitos outros poderão ser solucionados com a aprovação das alterações legislativas que estão sendo propostas.”

Jacques defendeu que o projeto do Moro dá meios para que essa ferramenta eficaz seja ampliada. “A ideia é potencializar o uso deste mecanismo de forma acertada. Temos que fornecer uma prova robusta que vai dar maior segurança para o sistema de justiça criminal”, finalizou.

Diretorias Regionais

0

Regionais

Acre
Diretor Regional: Alexandre Assis Carvalho
Vice-Diretora: Aline Merlini
Diretor Financeiro: Bruno de Souza Lopes

Alagoas
Diretor Regional: Jorge Cley de Oliveira Rosa
Vice-Diretora: Keyla Wanderley de Cerqueira
Diretor Financeiro: Guilherme Oliveira Cardoso

Amazonas
Diretor Regional: David Clebson de Melo Silva
Vice-Diretor: Wagner de Oliveira Lima
Diretora Financeira: Rebecca Rodrigues Dantas

Bahia
Diretor Regional: Michelcove Soares de Araújo
Vice-Diretor: Adilson Carvalho Silva
Diretor Financeiro: Jair Vieira de Souza
Representante de Aposentados: Gutemberg de Albuquerque Silva

Ceará
Diretor Regional: Marcos Antônio Mota Ferreira
Vice-Diretor: Cirilo Max Macedo de Morais
Diretor Financeiro: Thalles Evangelista Fernandes de Souza

Distrito Federal
Diretor Regional: Jorilson da Silva Rodrigues
Vice-Diretor: Francisco Helmer Almeida Santos
Diretora Financeira: Jovelina Pereira Marinho

Espirito Santo
Diretor Regional: Leonardo Resende
Vice-Diretor: Adauto Zago Pralon
Diretor Financeiro: Cristiano Martins Pinto

Goias
Diretor Regional: Isleamer Abdel Kader Dos Santos
Vice-Diretor: Leandro Bezerra Di Barcelos
Diretor Financeiro: Ricardo Alves Castelo Costa

Maranhão
Diretor Regional: Joao Gabriel Cordeiro Darce Prazeres
Vice-Diretor: Fernando Nascimento Santos
Diretor Financeiro: Gustavo Vieira da Silva

Mato Grosso
Diretor Regional: Fábio Alcoba Arnez
Vice-Diretor: Lenildo Correia da Silva Júnior
Diretor Financeiro: Wilson Hideo Yamamoto

Mato Grosso do Sul
Diretor Regional: Matheus de Andrade Carvalho Souza
Vice-Diretor: Luiz Fernando Gouvêa Luthold
Diretor Financeiro: Denis Derkian Martins Pereira
Representante de Aposentados: Adoniram Judson Pereira Rocha

Minas Gerais
Diretor Regional: Alexander da Silva Rosa
Vice-Diretor: Luigi Pedroso Martini
Diretor Financeiro: Eduardo Roberto Rosa

Pará
Diretor Regional: Stoessel Farah Sadalla Neto
Vice-Diretor: Alan Farias de Sousa
Diretor Financeiro: João Victor Santos Oliveira

Paraíba
Diretor Regional: Felipe Gonçalves Murga
Vice-Diretor: José Alysson Dehon Moraes Medeiros
Diretor Financeiro: Luis Gustavo Canesi Ferreira

Parana
Diretor Regional: Eduardo de Oliveira Barros
Vice-Diretor: Percio Almeida Fistarol Filho
Diretor Financeiro: João José de Castro Baptista Vallim

Pernambuco
Diretora Regional: Valeria Espindola De Lima Cavalcanti De Lira
Vice-Diretor: Carlos Fellipe Guerra C.de Oliveira
Diretor Financeiro: Ricardo Saldanha Honorato

Rio de Janeiro
Diretor Regional: Levi Roberto Costa
Vice-Diretora: Raquel de Souza Lima
Diretor Financeiro: Michel dos Santos Bitana
Representante de Aposentados: Adriano Arantes Brasil

Rio Grande do Norte
Diretor Regional: Paulo Martins Beltrão Filho
Vice-Diretor: Clint Eastwood Costa Freitas
Diretor Financeiro: Ailton Queiroz

Rio Grande do Sul
Diretor Regional: Jeferson Segalin
Vice-Diretor: Dirceu Emilio de Souza
Diretor Financeiro: Ricardo Penck Benazzi

Roraima
Diretor Regional: André Pinheiro Machado Roos
Vice-Diretora: Quézia Pires de Moura Sartori
Diretor Financeiro: Rai Roberto Dantas Cunha

São Paulo
Diretor Regional: Euler Nobre Vilar
Vice-Diretora: Priscila Dias Sily
Diretor Financeiro: Mc Donald Parris Junior

Santa Catarina
Diretor Regional: Alexandre Tadeu das Neves Belarmino
Vice-Diretor: Regis Signor
Diretor Financeiro: Raul Lima de Almeida Rosa

Sergipe
Diretor Regional: Alex Souza Sardinha
Vice-Diretor: Paulo Vinicius Da Silva Gomes
Diretor Financeiro: Reinaldo Do Couto Passos
Representante de Aposentados: Reinaldo Do Couto Passos

Tocantins
Diretora Regional: Camila da Silva Maciel
Vice-Diretor: Carlos Antonio Almeida de Oliveira
Diretor Financeiro: Luiz Cláudio Bernardes de Mello Daldegan

 

Sub-Regionais

Sub-Regional / Juiz de Fora (MG)
Diretor Regional: Luiz Fernando dos Santos
Vice-Diretor: José Ricardo Rocha Silva

Sub-Regional / Uberlândia (MG)
Diretor Regional: Jorge Eduardo de Sousa Aguiar
Vice-Diretor: Glycon Sousa Rodrigues

Sub-Regional / Londrina (PR)
Diretor Regional: Eduardo Marafon
Vice-Diretor: Álvaro Tremea

Sub-Regional / Santarém(PA)
Diretora Regional: Talita Oliveira Tarlei de Freitas
Vice-Diretor: Gustavo Caminito Giser

Sub-Regional / Sorocaba(SP)
Diretor Regional: Adriano Jorge Martins Correa
Vice-Diretor: Ricardo Bernhardt

Sub-Regional / Presidente Prudente(PA)
Diretor Regional: Ricardo Samú Sobrinho
Vice-Diretora: Bianca Proença

Sub-Regional / Marílha(PA)
Diretor Regional: Lucas Barros De Andrdade
Vice-Diretor: Antonio José Dos Santos Brandão

Aprovados no concurso da PF pedem aproveitamento de todos os excedentes

0

A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) recebeu, na última semana, representantes da comissão de aprovados ao cargo de perito criminal federal no concurso da Polícia Federal de 2018. Na ocasião, além de apresentar a linha de atuação da associação, o presidente da entidade, Marcos Camargo, reforçou o apoio ao pleito do grupo, que defende o aproveitamento de todos os excedentes da área.

A decisão recente do governo federal de convocar cerca de mil candidatos, ao invés das 500 previstos no edital, trouxe alívio para os excedentes. Contudo, para o cargo de perito criminal, o cálculo que será aplicado para a contratação dos aprovados é prejudicial, tendo em visto que algumas pessoas ficarão de fora da lista.

“O decreto do Executivo permite a convocação de 150% a mais das vagas previstas. No caso dos peritos, o cálculo está sendo aplicado em cima de cada área de atuação. O problema é que, com essa forma de cálculo, haverá áreas com vagas sobrando e outras com déficit.”, explica Camargo. Segundo ele, se mantida essa forma de aplicação, a perícia perderá cerca 19 vagas.

“A APCF está atuando junto à DGP, DITEC e a direção do INC para buscar uma alternativa que possibilite o aproveitamento de todos os excedentes do concurso de perito criminal federal, que muito poderão contribuir com os trabalhos da polícia federal”, complementa o presidente da APCF.

A aprovada Tais Muniz, que participou do encontro, ressalta a importância da convocação dos excedentes para a eficiência da Polícia Federal e espera que todos os aprovados para o cargo de perito criminal sejam contratados. “Esse número de convocados vai fazer uma diferença muito grande para o órgão, refletindo diretamente na qualidade dos serviços. Representa um ganho para pericia do Brasil de modo geral.”

APCF NA MÍDIA: Camargo defende combate à corrupção no Jornal Nacional e no Bom Dia Brasil

0

O presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Marcos Camargo, concedeu entrevista à TV Globo sobre o relatório da Medida Provisória de reforma ministerial, votado na comissão mista do Congresso Nacional nesta 5ª feira (10/5).

Camargo criticou a decisão de retirar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) da estrutura do Ministério da Justiça, comandado por Sérgio Moro, e também falou sobre a limitação da atuação da Receita Federal.

A entrevista foi destaque no Jornal Nacional e no Bom Dia Brasil. Confira as reportagens:

Jornal Nacional

Bom Dia Brasil

APCF participa de audiência na Câmara para defender aposentadoria policial

0

“É muito cômodo o discurso de que os trabalhadores, em especial os servidores públicos, são os vilões da Previdência”, criticou o presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Marcos Camargo, em audiência pública destinada a debater a reforma da Previdência na Câmara dos Deputados.

O debate, organizado pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, aconteceu nesta 5ª feira (9/5) e reuniu mais de 20 entidades de classe que compõem a União dos Policiais do Brasil (UPB).

Durante sua exposição, Camargo ainda destacou que o governo precisa discutir formas de fazer a renda crescer, ao invés de jogar a culpa no funcionalismo público pela crise no país. “Aproveitam a situação para defender medidas de austeridade, e quando a teoria não funciona, culpam a realidade, como se a teoria nunca estivesse errada”, disse. “Quando se tem uma grande dívida pública, muitos entendem que o remédio é cortar gastos do governo a fim de reduzir o déficit fiscal. Contudo, um jeito de reduzir o déficit é fazer a economia crescer mais rápido”, completou.

O presidente da APCF também chamou a atenção para a realidade dos profissionais de segurança pública. “A paridade, integralidade, pensão, regra justa de aposentadoria não são privilégios. São garantias decorrentes das particularidades e peculiaridades de uma atividade que para ser eficiente também precisa da higidez física e mental de seus integrantes.”

“Será que o gasto com o trabalhador, com os servidores públicos que constroem a nação só pode ser visto como custo? Até que ponto o que se gasta nessa conta também não é investimento?”, questionou Camargo.

Representando a Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF), Marcelo Azevedo destacou dados que comprovam que o Brasil é o país onde mais morrem profissionais de segurança pública. “O risco da atividade policial segue o trabalhador durante toda a sua vida. Em 2017 tivemos mais de 500 mortes de agentes das forças de segurança, parte significativa aconteceu em momento de folga do policial.”

Azevedo também defendeu que a reforma da Previdência não deve fazer distinção entre os profissionais da segurança pública, sejam das esferas civis, federais ou militares. “Da forma como está, essa proposta é uma armadilha para todos”, ponderou.

Entre outros pontos, a UPB cobra a manutenção da atividade de risco policial na Constituição Federal, integralidade e paridade para todos os policiais, regras de transição justas, diferenciação entre homens e mulheres na idade e tempo de contribuição e pensão integral por morte em serviço ou em razão do serviço.

André Luiz Gutierrez, presidente da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), pediu um tratamento igual ao dos militares. “Quem terá interesse de ser policial no Brasil com essas regras previdenciárias? Não há uma contraprestação do Estado a esses sacrifícios extremos que precisamos fazer. A similaridade das categorias tem de ser mantida.”

""

Deputados

O deputado Coronel Tadeu (PSL-SP) destacou que segurança pública é investimento. “Somos importantes para o Brasil, e não somos gastos. É investimento, é a garantia de sucesso. Antes de bater no profissional de segurança, eles estão batendo na sociedade.

A deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) também saiu em defesa dos policiais brasileiros. “Não podemos fazer uma reforma da Previdência que desconheça o esforço e a entrega total dos nossos policiais que vão para a rua, arriscar a própria vida, para nos defender.”

A audiência pública foi uma iniciativa dos deputados Fábio Henrique (PDT-SE), Capitão Alberto Neto (PRB-AM), Santini (PTB-RS), Perpétua Almeida (PCdoB-AC), Capitão Wagner (PROS-CE), Guilherme Derrite (PP-SP), Hélio Costa (PRB-SC), Policial Katia Sastre (PR-SP) e Mara Rocha (PSDB-AC).

Comissão Especial

A APCF e demais entidades da UPB correm contra o tempo para esclarecer os parlamentares e a sociedade da necessidade de correções no texto da reforma da Previdência, que desconsidera particularidades e peculiaridades dos profissionais de segurança pública.

Os trabalhos da Comissão Especial que analisa o texto se intensificou. O prazo para que deputados possam apresentar emendas ao texto da PEC começou a contar no dia 30 de abril. O regimento prevê o tempo de dez sessões plenárias para que os parlamentares possam entregar suas sugestões. Mais de 80 parlamentares já manifestaram apoio às reivindicações dos policiais.

APCF NA MÍDIA: Folha destaca críticas da APCF e da UPB à reforma da Previdência

0

As reivindicações da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) e da União dos Policiais do Brasil (UPB) para a reforma da Previdência foram destaque em matéria publicada pela Folha de S.Paulo.

O presidente da APCF, Marcos Camargo, foi entrevistado pelo jornal. Ele afirmou que a PEC 6/2019 “está muito ruim para a segurança porque desconsidera a atividade de risco” que a categoria exerce. “Com isso, a proposta está, na prática, envelhecendo as polícias. Está dificultando a aposentadoria, está trazendo uma série de impedimentos que vão fazer com o que os profissionais acabem tendo que ficar muito mais tempo na ativa”, ainda destaca.

Clique aqui para conferir a reportagem completa.

NOTA: Coaf precisa ficar no Ministério da Justiça

0

“A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) vê com preocupação a decisão da comissão mista do Congresso de optar por tirar o Coaf do Ministério da Justiça, chefiado pelo ministro Sérgio Moro, e transferi-lo para o Ministério da Economia. Essa mudança é um tiro no pé do combate à corrupção e esperamos que ela não seja mantida pelos deputados e senadores nas votações que ainda devem ocorrer sobre o assunto.

A APCF representa os peritos criminais da Polícia Federal e pode afirmar, com segurança, que a permanência do Coaf no Ministério da Justiça é uma medida concreta para evitar a continuidade e a repetição de crimes como os identificados pela Lava Jato nas áreas contábil e financeira.

O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) é uma unidade de inteligência do governo federal que atua principalmente na prevenção e no combate à lavagem de dinheiro. O trabalho do Coaf não é avaliar os aspectos econômicos de uma empresa, mas sim detectar padrões incomuns de movimentação financeira. Depois, cabe à perícia oficial, com análises e laudos, determinar se as transações são espúrias ou não.

Não faz parte do escopo do Ministério da Economia estudar movimentação financeira incomum. O foco da pasta da Economia deve estar nas políticas que incrementem a geração de riqueza, a arrecadação de impostos, a alocação e a distribuição do dinheiro público.

A transferência do Coaf para o Ministério da Justiça foi um avanço para a atuação do Estado brasileiro contra o crime. Isso permite que o Conselho possa interagir de modo mais efetivo com outros órgãos investigativos, como a polícia federal. O trabalho conjunto favorece a identificação de transações irregulares ou ilícitas, como aquelas que possibilitaram aos réus da Lava Jato movimentarem uma quantidade enorme de dinheiro.

Colocar o Coaf sob o Ministério da Economia significa apenas atrasar o combate ao crime com a adição de etapas burocráticas para o envio de dados ao Ministério da Justiça. O Estado brasileiro precisa de eficiência e não de mais entraves.”

Marcos Camargo, presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF)

Emendas da segurança pública para a PEC 6/2019 ganham reforço

0

A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) e demais entidades que compõem a União dos Policiais do Brasil (UPB) correm contra o tempo para esclarecer os parlamentares da necessidade de correções no texto da reforma da Previdência, que desconsidera particularidades e peculiaridades dos profissionais de segurança pública.

Nesta 4ª feira (8/5), o presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos deputados, deputado Capitão Augusto (PR-SP), recebeu o presidente da APCF, Marcos Camargo, e assinou as emendas da União para a PEC 6/2019. “Os efeitos da proposta para as forças de segurança pública são catastróficos”, afirmou Camargo.

O pleito da UPB é baseado em cinco pontos, como a manutenção da atividade de risco policial na Constituição Federal e integralidade e paridade para todos os policiais. Mais de 80 parlamentares já manifestaram apoio às reivindicações da categoria.

Nesta semana, a Comissão Especial que analisa o texto intensificou os trabalhos. O prazo para que deputados possam apresentar emendas ao texto da PEC começou a contar no dia 30 de abril. O regimento prevê o tempo de dez sessões plenárias para que os parlamentares possam entregar suas sugestões.

“Não dá para ter uma segurança pública de qualidade com uma proposta que suprime direitos e garantias da categoria. Estamos trabalhando para esclarecer as autoridades e a sociedade de que, do jeito que está, a reforma da Previdência nos coloca em uma situação de insegurança e incerteza”, destaca Camargo.

A deputada Jéssica Sales (MDB-AC) também assinou as emendas da UPB.

Reforma da Previdência: Emendas da UPB têm mais de 80 assinaturas

0

Mais um parlamentar assinou as emendas da União dos Policiais do Brasil (UPB) para a reforma da Previdência. Em reunião com integrantes da entidade nesta 4ª  feira (8/5), a deputada Vanda Milani (SD-AC) se comprometeu a defender o pleito dos profissionais de segurança pública. A lista de congressistas que expressaram apoio às reivindicações da categoria já possui mais de 80 nomes.

"A coleta de assinaturas já começou. Agora temos um trabalho árduo pela frente, pois a Comissão Especial que analisa o texto está trabalhando mais efetivamente. Do jeito que está não dá. A segurança pública corre risco com essa proposta", afirma o presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF).

Nas emendas, a UPB cobra, entre outros pontos, a manutenção da atividade de risco policial na Constituição Federal, integralidade e paridade para todos os policiais, regras de transição justas, diferenciação entre homens e mulheres na idade e tempo de contribuição e pensão integral por morte em serviço ou em razão do serviço.

“Os policiais brasileiros estão sendo tratados pelo governo como privilegiados. E não é assim. Não há privilégios e, sim, garantias para exercer nossas funções com segurança”, destaca Camargo.

Send this to a friend