O vice-presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Luiz Spricigo, participou nesta 3ª feira (12/3) da cerimônia de abertura da 22ª Reunião de Diretores da Academia Iberoamericana de Criminalística e Estudos Forenses (Aicef). O encontro foi realizado na Diretoria Técnico-Científica (Ditec) da Polícia Federal (PF), em Brasília.

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“O trabalho da perícia, em muitos casos, é desconhecido à sociedade. Temos nossos predicativos de rigor técnico-científico e nosso compromisso é com a ciência. Buscar ampliar os conhecimentos e a integração das ciências forenses de forma nacional e internacional é de grande ganho a todos os envolvidos e a sociedade”, destacou o vice-presidente da APCF.

O diretor de cooperação internacional e vice-presidente da Interpol nas Américas, Valdecy Urquiza, abriu a reunião com grande orgulho por receber países parceiros. “Uma oportunidade de trocar experiências, uma oportunidade de discutir visões de futuro numa área que é tão essencial na ciência criminal. Espero que aqui possam ter discussões profundas não apenas em relação à técnica do trabalho tão importante que vocês realizam, mas também de como podemos ampliar ainda mais a relevância do trabalho técnico científico”, ressaltou.

Dentre os presentes na reunião, o presidente da Aicef, Mauricio Chacón Hernández, fez um breve agradecimento a Ditec e aos presentes, esperançoso de que o encontro venha trazer muitos frutos e uma visão de futuro para a Academia.

O diretor executivo da PF, Gustavo Paulo Leite de Souza, enalteceu a perícia em seu discurso ao afirmar que não é possível fazer uma investigação de qualidade sem um trabalho de perícia forense. “É indispensável a produção de uma prova técnica de qualidade, segura, robusta e que sustente a investigação. Temos no Brasil peritos qualificados que produzem evidências suficientes para as nossas investigações”, apontou.

“A ciência não tem fronteiras, precisamos trocar ideias e compartilhar os nossos saberes. Para a PF essa é uma pedra fundamental dos nossos trabalhos”, finalizou o diretor executivo da PF.