O trabalho de esclarecimento sobre os prejuízos da reforma da Previdê ncia para os profissionais de segurança pública continua. Nesta 5ª feira (25/4), representantes da União dos Policiais do Brasil (UPB) se reuniram com a deputada Mara Rocha (PSDB-AC) para discutir as reivindicações da categoria. “A insatisfação do povo com essa proposta é muito grande”, destacou a parlamentar.

A intenção é que haja a correção do texto da PEC 6/2019, que desconsidera as particularidades e peculiaridades da atividade desenvolvida pelos policiais. “Estamos muito preocupados. Do que está, a reforma nos coloca em uma situação de incerteza e insegurança”, afirmou Marcos Camargo, presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF).

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Na ocasião, foram entregues os materiais preparados pela entidade explicando o posicionamento dos agentes de segurança pública em relação à chamada Nova Previdência. Entre outros pontos, os policiais cobram a manutenção da atividade de risco policial na Constituição Federal, regras de transição justas, integralidade e paridade para todos os policiais e pensão integral por morte em serviço ou em razão dele.

“Os policiais brasileiros estão sendo tratados pelo governo como privilegiados. E não é bem assim. Não há privilégios e, sim, garantias para exercer nossas funções com segurança”, ponderou Camargo.

A deputada Mara Rocha se comprometeu a lutar pelas reivindicações da UPB e assinou as emendas da categoria, que serão apresentadas na Comissão Especial da Reforma da Previdência, na Câmara dos Deputados.