A Diretoria Técnico-Científica (Ditec) da Polícia Federal promoveu, em Brasília, o Curso de Investigação e Desativação de Artefatos Explosivos Improvisados. O treinamento foi ministrado por especialistas do Serviço de Desativação de Explosivos e Defesa (Servicio de Desactivacion de Explosivos y Defensa – TEDAX) da Guardia Civil da Espanha, de 17 a 28 de fevereiro.

O curso contou com aulas teóricas e práticas no Instituto Nacional de Criminalística (INC), na Academia Nacional de Polícia (ANP) e também em outros locais externos. Além dos peritos criminais federais do Grupo Especializado em Bombas e Explosivos (GBE) da PF, participaram da capacitação profissionais da Polícia Militar de São Paulo, da Polícia Militar do Distrito Federal, da Polícia Militar de Goiás e da Polícia Civil do DF.

Chefe do GBE, o perito criminal federal Gregson Chervenski ressalta a importância da troca de experiências. “Receber os profissionais da polícia espanhola, que possuem vasta experiência na área de bombas e explosivos, é muito importante para o aprimoramento das técnicas brasileiras. Esse treinamento reforça o nosso compromisso de estar conectado com a realidade global.”

“É fundamental essa colaboração internacional. Para quem trabalha neste ramo, é sempre necessário o intercâmbio de conhecimentos”, destaca um dos professores do curso, o tenente Salvador Serrano, da Guarda Civil Espanhola.

O policial militar de Goiás Werlen Vieira da Silva, do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), participou do treinamento. Para ele, a integração das polícias é benéfica para a sociedade. “Nós fazemos um trabalho muito específico, dinâmico, com características ímpares. E essa capacitação propicia uma troca de conhecimentos indispensável. Eventos como este deveriam acontecer com mais frequência, a fim de entrelaçar ainda mais os nossos procedimentos doutrinários e prestar um serviço com mais qualidade à população.”