A perícia criminal federal passará a contar com um reforço para o trabalho pericial em obras de arte sob suspeita de lavagem de dinheiro. A Polícia Federal montará laboratórios para analisar esse tipo de material no Instituto Nacional de Criminalística (INC), em Brasília.

Para ajudar a implementar os laboratórios, a PF firmou uma parceria com os especialistas do Laboratório de Ciência da Conservação (Lacicor) da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). O objetivo é desenvolver um projeto de criação de unidades especializadas no exame de obras de arte.

À Folha de S.Paulo, o diretor Técnico-Científico da PF, Fábio Salvador, destacou que o plano é ter uma base gerencial na capital federal e unidades operacionais associadas a museus e instituições que possam realizar a guarda e conservação das obras.

Até então era necessário recorrer a especialistas em arte externos ao corpo da PF para realizar as análises. “Essa prática nada científica é que chamou a atenção de uma nova geração de peritos, imbuídos de responsabilidade por novos critérios de excelência e efetividade”, disse Salvador. Segundo ele, só no último ano chegaram à instituição cerca de 300 solicitações de exames.

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