Após se reunirem com diversos parlamentares, inclusive com os líderes do governo na Câmara e no Congresso, deputados Major Vitor Hugo (GO) e Joice Hasselmann (SP), os integrantes da União dos Policiais do Brasil (UPB) alinharam novas estratégias para pressionar os congressistas para a necessidade de ajustes no texto da reforma da Presidência. O encontro do grupo aconteceu nesta 4ª feira (17/4).
A atual redação da PEC 6/2019 desconsidera particularidade e peculiaridades dos profissionais de segurança pública. As principais reivindicações da categoria envolvem, entre outros pontos, a manutenção da atividade de risco policial na Constituição Federal, regras de transição justas, integralidade e paridade para todos os policiais e pensão integral por morte em serviço ou em razão dele.
“O trabalho de articulação é intenso. Temos visitado diversos parlamentares e buscando apoio. Do jeito que está, a proposta coloca as carreiras policiais das esferas civil e federal em situação de incerteza e insegurança”, destaca o presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Marcos Camargo.
Em conjunto, as entidades que compõem a UPB estão trabalhando para definir as emendas com as demandas do setor para a proposta de reforma da Previdência. A intenção é levar as questões à Comissão Especial que analisará a PEC na Câmara dos Deputados.
“Não há segurança pública sólida e de qualidade sem valorizar os profissionais da área. As emendas propostas pela UPB vem para resgatar a proteção aos policiais brasileiros. Temos buscado, por meio do diálogo, fazer os devidos ajustes. Entretanto, não temos percebido muita ação do governo”, afirma o secretário da UPB e diretor da APCF, André Morisson.
A União se reunirá na próxima semana para decidir uma nova agenda de mobilizações para combater os prejuízos causados aos direitos e garantias de todos os policiais brasileiros.