A União dos Policiais do Brasil (UPB), composta por mais de 20 entidades da área de segurança pública, se reuniu na 3ª feira (15/10), na sede da Associação Nacional dos Peritos Federais Nacionais (APCF), em Brasília.

Durante o encontro, a UPB analisou a movimentação da proposta no Senado Federal, já aprovada em primeiro turno, e traçou estratégias para a continuidade da luta por ajustes à reforma. O tratamento diferenciado dado aos militares também foi tema da reunião.

“Assim como os militares, corremos diversos riscos. E nada mais justo que tenhamos o mesmo tratamento que está sendo dado a eles na reforma previdenciária. Cientes dos prejuízos que a proposta traz aos demais profissionais de segurança pública, vamos manter o trabalho em prol da manutenção das garantias que foram retiradas”, destaca Marcos Camargo, presidente da APCF – uma das entidades que compõem a UPB.

“Receber tratamento isonômico ao dos militares não é privilégio, mas sim um direito. Quem aceitou ser policial no Brasil desempenha uma atividade de alto risco, dentro e fora do horário de serviço. Os policiais brasileiros ingressaram em suas corporações contando com as contrapartidas oferecidas pelo Estado”, ressalta Camargo.