O presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Marcos Camargo, participou nesta 4ª feira (8/7) do 2º Workshop Nacional de Isótopos Forenses, realizado com apoio da entidade. Camargo compôs a mesa da abertura oficial do evento, que acontece até 6ª feira (10/7) de forma totalmente virtual.
Na ocasião, Marcos Camargo enfatizou a necessidade do avanço científico e destacou a importância da aproximação da academia com a segurança pública. “Devemos defender a ciência como uma ferramenta indissociável, imprescindível e essencial na nossa área de atuação, que é a segurança pública. Essa ciência é cada vez mais necessária para debates em alto nível de segurança pública”, defendeu.
“Sabemos dos desafios da área, que ainda é muito focada na questão jurídica, mas precisamos continuar batalhando para que tenhamos cada vez mais discussões científicas na segurança pública. É essa ciência que é responsável pela imprescindível resolução de crimes, para a redução da impunidade e, sobretudo, para que tenhamos o julgamento justo do processo criminal por meio da busca da verdade dos fatos”, acrescentou.
O workshop é o evento científico anual da Rede Nacional de Isótopos Forenses (Renif). Organizador do evento, o perito criminal federal e diretor da Renif, Rodrigo Mayrink, falou sobre a necessidade de fortalecer as ciências forenses isotópicas no Brasil como instrumento de combate ao crime. “O objetivo é aprimorar os métodos de análise isotópicas de vestígios criminais, contribuindo assim para a redução da criminalidade no país”, disse.
O diretor Técnico-Científico da Polícia Federal, PCF Alan Lopes, chamou atenção para as inovações dentro das ciências forenses. Os peritos criminais federais Luiz Spricigo, atual coordenador de Inovação para Segurança Pública do Ministério da Justiça; João Ambrósio, presidente da Academia Brasileira de Ciências Forenses (ABCF); e Narumi Lima, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Ciências Forenses (SBCF), também participaram da cerimônia de abertura oficial do evento.
Completaram a mesa a presidente da Renif, Gabriela Nardoto; a diretora-geral do Instituto de Perícias do Rio Grande do Sul, Heloisa Kuser; o diretor do Instituto da Polícia Científica de São Paulo, Maurício Lazzarin; e o diretor-geral da Polícia Científica do Paraná, Luiz Rodrigo Grochocki.