O Instituto Nacional de Criminalística (INC) sediou, entre 6 e 9 de novembro, a 46ª Reunião do Grupo de Trabalho em Identificação de Vítimas de Desastres (DVI) da Interpol. O evento contou com a participação de 22 especialistas de 17 países, para discutir e planejar os protocolos da área utilizados no mundo inteiro.
Em paralelo, aconteceu a 2ª Conferência Internacional em DVI, em 8 de novembro, a fim de aproveitar a presença dos representantes internacionais para compartilhar as experiências e debater oportunidades de melhorias no estudo da área ao redor do mundo.
Os eventos tiveram à frente o perito criminal federal Alexandre Raphael Deitos, atual chefe da Divisão de Perícias Externas em Meio Ambiente e Pessoas da Diretoria Técnico-Científica (Ditec). Ele também coordena a Comissão Permanente em Identificação de Vítimas de Desastres (CVI) da Polícia Federal e é o atual Deputy-Chair do GTDVI da Interpol.
“O Grupo de Trabalho de DVI da Interpol tem grande importância no cenário internacional por todo trabalho que a equipe realiza na troca de informações e planejamento, capacitação e treinamento em conjunto”, destaca Deitos. Além disso, o GT funciona como uma rede que pode ser acionada em apoio à resposta DVI de países que necessitam ou não têm capacidades construídas para atuar de forma adequada em ocorrências de desastres em massa.
Além do Brasil, os eventos contaram com representantes da Austrália, Alemanha, Indonésia, Holanda, Finlândia, Catar, África do Sul, Coréia do Sul, Espanha, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Estados Unidos.