O Blog do Fausto Macedo, do Estadão, publicou na quinta-feira (30/10) um artigo do presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Marcos Camargo, que analisa a escalada de violência nas operações policiais no Rio de Janeiro.
No texto, intitulado “A aritmética da morte é inimiga da segurança”, Camargo critica a lógica de guerra adotada nas ações de enfrentamento às facções e afirma que a letalidade não pode ser considerada um indicador de eficiência. Para ele, “letalidade é sintoma de fracasso e a certeza de novas tragédias”.
O presidente da APCF defende que o combate ao crime organizado deve ser pautado pela inteligência e a integração entre forças, inclusive com a participação efetiva das polícias científicas. Segundo ele, no âmbito da segurança pública, somente com o uso de ferramentas tecnológicas, como exames de DNA, balística e rastreabilidade de armas e drogas, será possível aumentar a resolução de crimes e substituir a retórica bélica por resultados mensuráveis e políticas públicas baseadas em evidências.
Camargo também destaca a importância da PEC 18/2025 (PEC da Segurança Pública) e da emenda que propõe a inclusão das polícias científicas na Constituição Federal, reconhecendo-a como órgão de segurança pública e possibilitando a participação efetiva nas politicas públicas da área, fundamental para o fortalecimento da Justiça e a maior eficiência das investigações criminais.
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