Início Site Página 3

Presidente da APCF entrega ao STF relatório técnico sobre cadeia de custódia

0

O presidente da Associação dos Peritos Criminais Federais (APCF), Marcos Camargo, se reuniu nesta quinta-feira (5/6) com a chefe de gabinete da presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), Fernanda de Paula, para entregar o Relatório Executivo de Cadeia de Custódia, consolidado pela entidade.

Durante o encontro, Camargo tratou dos avanços na legislação brasileira sobre a cadeia de custódia e pontuou que o material aponta aperfeiçoamentos e desafios na aplicação da Lei. O presidente da APCF também destacou a importância do Judiciário para a aplicação dos artigos 158-A a 158-F do Código de Processo Penal, incluídos pela Lei 13.964/2019 (Pacote Anticrime), que prevê a cadeia de custódia.

O relatório é fruto do trabalho de 13 Câmaras Técnicas (CTs) formadas por peritos criminais federais, com apoio de outras instituições periciais do país. Cada CT analisou sua área temática, como vestígios biológicos, digitais, químicos, armas, geológicos, ambientais, documentológicos e papiloscópicos, além da estrutura das centrais de custódia, sistemas informatizados, medicina legal e fluxo investigativo.

Relatório técnico propõe padronização nacional e aponta desafios na aplicação da cadeia de custódia

0

A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) consolidou, em um relatório técnico, um levantamento sobre a cadeia de custódia de vestígios no Brasil. O material, elaborado pelo Ministério da Justiça, identifica falhas práticas e operacionais em todas as etapas do processo, desde o isolamento do local de crime até a destinação da prova, e propõe um conjunto de soluções para garantir a integridade do trabalho pericial.

A cadeia de custódia está prevista nos artigos 158-A a 158-F do Código de Processo Penal, incluídos pela Lei 13.964/2019 (Pacote Anticrime). Embora o marco legal represente um avanço, o cumprimento das normas ainda é diverso e, em alguns casos, dificulta a rotina pericial.

O relatório é fruto do trabalho de 13 Câmaras Técnicas (CTs) formadas por peritos criminais federais, com apoio de outras instituições periciais do país. Cada CT analisou sua área temática, como vestígios biológicos, digitais, químicos, armas, geológicos, ambientais, documentológicos e papiloscópicos, além da estrutura das centrais de custódia, sistemas informatizados, medicina legal e fluxo investigativo.

Entre os principais problemas apontados, estão:

  • Falta de CTs formadas por peritos criminais federais, com apoio de outras instituições periciais do país. Cada CT analisou sua área temática, como vestígios biológicos, digitais, químicos, armas, geológicos, ambientais, documentológicos e papiloscópicosgios sensíveis (como biológicos ou digitais);
  • Fragilidade dos sistemas informatizados de rastreamento;
  • Desconhecimento sobre as normas legais por parte de agentes públicos que atuam na preservação de locais de crime.

Um ponto indicado no relatório é o papel central das centrais de custódia. Em muitos estados, não há estrutura física para a sua concretização. O documento recomenda a criação de espaços padronizados com áreas segregadas, controle ambiental, rastreabilidade digital e equipes treinadas para recebimento, triagem, custódia e destinação de vestígios.

Outro eixo do relatório trata da integração institucional. Segundo o levantamento, em locais de crime com múltiplos atores — como PRF, PM, SAMU, bombeiros e MP —, a ausência de fluxos claros e capacitação adequada resulta em interferência, contaminação e descaracterização de provas.

A implantação de um sistema nacional informatizado, com identificação única de vestígios, uso de tecnologia RFID e cruzamento com bancos de dados (DNA, balística, digitais etc.), também é considerada fundamental. A proposta prevê que o sistema seja interoperável com as demais forças de segurança e permita o acompanhamento da cadeia por autoridades judiciais e de controle.

As CTs também apontam a necessidade de formação continuada, com cursos presenciais e a distância para profissionais da segurança pública e operadores do sistema de justiça, de modo a garantir uma compreensão técnica uniforme sobre os requisitos legais da cadeia de custódia.

O relatório reconhece avanços pontuais em algumas regiões, mas afirma que a realidade nacional ainda é marcada por improviso, desigualdade e risco de invalidação de provas.

“A falta de controle rigoroso da cadeia de custódia compromete a confiabilidade da prova pericial e pode resultar na sua invalidação judicial, prejudicando investigações complexas”, diz o texto.

Leia o relatório completo

APCF debate aprimoramentos na segurança pública com Secretário Nacional dos Direitos Humanos

0

O presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Marcos Camargo, reuniu-se nesta quarta-feira (29/5) com o Secretário Nacional dos Direitos Humanos, Bruno Teixeira. Durante a reunião, Camargo destacou a ausência dos peritos criminais federais no texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública e alertou para os riscos de omitir da Constituição uma estrutura já consolidada e essencial à justiça criminal.

Outro ponto abordado foi o trabalho desenvolvido pelos bancos de perfis genéticos, especialmente o Banco Nacional de DNA, que já contribuiu para a elucidação de milhares de investigações e identificação de pessoas desaparecidas. O presidente da APCF ressaltou a importância da valorização da ciência forense como ferramenta de promoção de direitos, prevenção à violência e garantia da verdade nos processos criminais.

Representantes da Embaixada da França visitam sede da APCF

0

A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) recebeu, nesta quinta-feira (30/5), a visita do adido militar da Embaixada da França no Brasil, Henrique Ferreira, e do representante Luis Fernandez.

A reunião foi acompanhada pelo presidente da entidade, Marcos Camargo, pelo vice-presidente Luiz Spricigo Junior, além da diretora Mariana Mota Ferraz e os peritos criminais federais Fernanda Ronchi e Erich Adam.

A visita teve como objetivo apresentar a estrutura da associação e os principais eixos de atuação da perícia criminal federal. Durante o encontro, os representantes da Embaixada da França puderam conhecer de perto os trabalhos desenvolvidos pela entidade e dialogar sobre possíveis oportunidades de cooperação entre os países.

Peritos criminais federais recebem moção de louvor da CLDF por contribuições à Engenharia Florestal

0

Os peritos criminais federais Felipe Ferreira Paulucio, Mauro Mendonça Magliano e Luciano Lamper Martinez receberam, no último dia 21 de maio, uma moção de louvor da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à Engenharia Florestal no país.

A homenagem ocorreu durante sessão solene em comemoração aos 65 anos da Engenharia Florestal no Brasil, e destacou a atuação técnica e científica dos peritos no âmbito da proteção ambiental, perícias especializadas e combate a crimes contra o meio ambiente.

APCF se reúne com relator da PEC da Segurança Pública na CCJ da Câmara

0

O presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Marcos Camargo, e o vice-presidente, Luiz Spricigo Junior, reuniram-se nesta quinta-feira (29/5) com o deputado federal Mendonça Filho (União-PE), relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.

Durante a reunião, foi ressaltada a ausência da polícia científica no texto da PEC. Camargo e Spricigo apresentaram argumentos técnicos, dados sobre a atuação da perícia nos estados e na União, e ressaltaram a importância da constitucionalização.

O deputado Mendonça Filho ouviu as considerações, fez ponderações e manifestou disposição para dialogar sobre a proposta.

Presidente da APCF se reúne com deputado Rubens Otoni

0

O presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Marcos Camargo, esteve reunido nesta quarta-feira (28) com o deputado federal Rubens Otoni (PT-GO) para tratar da inclusão da polícia científica no texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública.

O encontro reforça a mobilização da entidade em defesa do reconhecimento constitucional da perícia oficial como órgão essencial à segurança pública.

O deputado tem longa trajetória na atuação parlamentar voltada à promoção de direitos sociais e cidadania, demonstrou sensibilidade à pauta e se comprometeu a acompanhar o tema com atenção.

Camargo reforçou que a inclusão da polícia científica na Constituição fortalece a estrutura do sistema de justiça e assegura o uso da ciência como ferramenta essencial na apuração de crimes e formulação de políticas públicas eficazes.

Presidente da APCF se reúne com deputado Nicoletti para tratar da PEC da Segurança Pública

0

O presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Marcos Camargo, reuniu-se nesta quarta-feira (28/5) com o deputado federal Nicoletti (União-RR) para tratar da inclusão da polícia científica no texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública.

O parlamentar foi o responsável pelo seminário realizado na terça-feira (27/5), na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, que debateu a proposta com representantes de diversas entidades do setor.

Durante o encontro, Camargo reforçou a importância de garantir o reconhecimento constitucional da perícia criminal como órgão essencial à segurança pública, destacando que essa inclusão fortalece a atuação técnica e científica da perícia e assegura maior integração com as demais instituições do sistema. A associação busca apoio para emendas que corrijam a ausência da polícia científica no texto da PEC.

Presidente da APCF defende inclusão da Polícia Científica na Constituição durante seminário na Câmara

0

O presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Marcos Camargo, participou na terça-feira (27/5) de um seminário realizado pela Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 18/2025, que trata da organização das forças de segurança pública no Brasil.

Camargo defendeu a necessidade de ajustes na proposta enviada pelo Governo Federal, destacando especialmente a omissão das polícias científicas no texto. Segundo ele, essa exclusão compromete a efetividade da proposta e ignora o papel fundamental da perícia oficial de natureza criminal no sistema de justiça e na segurança pública.

“A inclusão [da polícia científica na Constituição] é extremamente importante para o reconhecimento e valorização desses profissionais, garantindo a sua autonomia técnica, científica e funcional, que já é prevista na Lei 12.030, mas que sem esse reforço constitucional vira letra-morta”, afirmou Camargo.

Ele também ressaltou que a inclusão da Polícia Científica não implica impacto orçamentário e não interfere nas competências de outras categorias.

Camargo enfatizou ainda que os peritos oficiais são responsáveis pela produção de provas científicas no processo penal, pela gestão de bancos de dados nacionais — como o de perfis balísticos e o de perfis genéticos — e pelo desenvolvimento de tecnologias inovadoras no combate ao crime.

O presidente da APCF lembrou que atualmente existem ao menos 20 unidades de polícia científica com algum grau de gestão administrativa, orçamentária e financeira própria, reforçando a urgência de seu reconhecimento constitucional. Ele reforçou o apelo para o Congresso corrigir a omissão do Executivo e assegure o devido reconhecimento à Polícia Científica na Constituição.

Peritos criminais federais conquistam 1º lugar no Cyber Games 2025, na Malásia

0

Os peritos criminais federais de informática Matheus Bichara, João Hauck e Arnaldo Gomes representaram o Brasil na edição inaugural do Cyber Games 2025, competição internacional voltada ao combate a crimes cibernéticos e à perícia digital. A equipe liderada pelo PCF Matheus Bichara conquistou o primeiro lugar na disputa.

Realizado entre os dias 20 e 23 de maio, em Kuala Lumpur, na Malásia, o evento integrou as ações do projeto CyberSEE e contou com o apoio de iniciativas como CyberEast+, CyberSouth+, GLACY-e e Octopus, sob coordenação da INTERPOL e da Agência Nacional de Segurança Cibernética da Malásia (NACSA).

A competição reuniu cerca de 140 profissionais de 50 países e promoveu uma troca de conhecimentos por meio de simulações técnicas e desafios voltados à investigação de crimes digitais. Entre os temas abordados estavam investigações de ransomware, inteligência de código aberto, resposta a incidentes, perícia digital, rastreamento de criptoativos e o uso de inteligência artificial no combate ao cibercrime.

A atuação dos peritos brasileiros representa um marco importante para o reconhecimento da Perícia Criminal Federal e reforça o papel do Brasil nas discussões sobre segurança cibernética.

Send this to a friend