Início Site Página 3

APCF se manifesta sobre declaração de Lewandowski e defende investimento na perícia

0

A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), diante das declarações do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, sobre a atuação das polícias na condução de prisões no país, ressalta que uma das principais causas da ineficiência processual é justamente a histórica omissão do próprio ministério em promover ações concretas para o aprimoramento do sistema de segurança pública — especialmente nas áreas científica e tecnológica.

A PEC da Segurança Pública, defendida pelo ministro como solução para o enfrentamento da criminalidade, desconsidera por completo o papel essencial das polícias científicas. Essas instituições são fundamentais para a investigação de crimes, a coleta e a preservação da cadeia de custódia das provas e o aumento dos índices de resolução de casos, mas seguem sem uma representação efetiva e uma estrutura dedicada no âmbito do MJSP. Sem um sistema estruturado de produção e análise de provas científicas, o combate à criminalidade seguirá limitado.

Projetos estratégicos da perícia criminal também têm sofrido constantes entraves, o que compromete a eficiência das investigações. O Centro Multiusuário de Processamento Automatizado de Vestígios Sexuais (Cempa-VS), por exemplo, foi paralisado por falta de repasse de recursos para missões estaduais, prejudicando a análise de crimes sexuais. A Rede Integrada de Perfis Genéticos enfrentou, nos últimos anos, a ausência de coordenação e suporte técnico adequados, dificultando a troca de informações entre os Estados. Já o Sistema Nacional de Análise Balística (Sinab), ferramenta crucial para elucidação de crimes com armas de fogo, segue com dificuldades de implementação por falta de apoio institucional e demora na liberação de recursos.

O aperfeiçoamento da atuação policial deve ser um objetivo permanente. No entanto, diante do cenário atual, a APCF entende que é indispensável uma atuação mais efetiva do Ministério da Justiça para alcançar a almejada eficiência no sistema de segurança pública. O tratamento técnico das cenas de crime, com vestígios analisados de forma isenta e com a cadeia de custódia preservada, é um princípio reconhecido mundialmente como essencial para a resolução de crimes. No Brasil, infelizmente, esse princípio ainda é relativizado.

Presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF)

Perito criminal federal palestra sobre fraudes contra RPPS em congresso nacional

0

O perito criminal federal Ricardo Hurtado, do SETEC/PR, participou como conferencista do 7º Congresso Brasileiro de Investimento dos RPPS, promovido pela Associação Brasileira de Instituições de Previdência Estaduais e Municipais (ABIPEM), entre os dias 12 e 14 de março, em Florianópolis-SC. O evento reuniu aproximadamente 1000 gestores de investimentos de RPPS de todo o Brasil e é considerado um dos principais encontros do setor.

Durante a palestra, Ricardo Hurtado abordou o modus operandi das fraudes que afetam os institutos de previdência, os impactos dessas irregularidades e a crescente sofisticação dos esquemas ilícitos. O perito também destacou o papel da Polícia Federal na investigação desses crimes e a importância de uma governança robusta para a proteção dos recursos previdenciários.

A apresentação teve excelente repercussão entre os presentes, reforçando a relevância da perícia criminal na identificação e comprovação de fraudes financeiras no setor previdenciário. A APCF reafirma o compromisso da categoria na defesa da integridade dos RPPS, contribuindo para um ambiente mais transparente e seguro na administração dos recursos previdenciários.

Na Conjur, Camargo defende a efetiva autonomia da perícia criminal na Polícia Federal

0

O presidente da APCF, Marcos Camargo, defendeu em um artigo publicado pela revista eletrônica Conjur que a efetiva autonomia da perícia criminal na Polícia Federal só será alcançada com a regulamentação da Lei nº 12.030/2009.

A norma já garante a autonomia técnica, científica e funcional aos peritos criminais. Todavia, falta de uma estrutura administrativa própria para a Diretoria Técnico-Científica (Ditec) compromete a efetividade dessas garantias legais.

“Sem gestão administrativa, orçamentária e financeira próprias para a diretoria técnico científica, a efetividade das ações na área de criminalística fica comprometida e acaba fragilizando a autonomia prevista pela lei”, afirma.

Camargo destaca que o Supremo Tribunal Federal (STF), nos julgamentos da ADI 4354 e do ARE 1454560, reconheceu a necessidade de uma gestão administrativa e orçamentária própria para assegurar a autonomia da perícia criminal. Afirma ainda que a implementação dessa estrutura no âmbito da Polícia Federal é uma decisão política, que depende apenas da edição de um decreto presidencial.

Leia a íntegra do artigo aqui.

APCF realiza workshop sobre LGPD para colaboradores

0

A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) realizou, nesta terça-feira (12/3), um workshop sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). O evento, organizado em parceria com o Escritório Malta Advogados, teve como objetivo capacitar os colaboradores sobre a importância da LGPD e sua aplicação prática na rotina da associação.

Durante o workshop, foram abordados temas como a abrangência da legislação, os impactos no tratamento de dados e um diagnóstico intermediário sobre as práticas internas da APCF.

Perito criminal federal destaca trabalho como oficial de ligação em Lima

0

O perito criminal federal Jorge Jardim Zacca compartilhou sua experiência como oficial de ligação técnico-científico em Lima, Peru. O profissional participou inicialmente de uma missão precursora de 06 meses, envolvendo a cooperação internacional entre a Policía Nacional del Peru e a Polícia Federal, com o objetivo de demonstrar a viabilidade da criação do cargo.

“O convênio surgiu como resultado do histórico de operações conjuntas entre as polícias dos dois países e da Colômbia em regiões fronteiriças estratégicas no combate à produção e ao tráfico de drogas”, explicou o perito criminal federal.

O Peru é considerado um país produtor de cocaína. A parceria entre as duas nações teve o objetivo de criar a posição de oficial de ligação técnico-científico, cargo específico para peritos criminais federais e principalmente focado na área de drogas. A criação da posição fundamentou-se no Convênio de Cooperação bilateral Brasil-Peru assinado em 2017.

Zacca iniciou a missão precursora no final de 2021 na capital peruana. Durante esse período, ele produziu diversos relatórios sobre o trabalho no país. Após a oficialização da posição no fim de 2022, o perito voltou à capital para uma missão de dois anos.

O perito destacou que a experiência trouxe benefícios para sua carreira e ampliou o seu conhecimento sobre diplomacia e funcionamento de instituições policiais estrangeiras.

“Durante a missão, interagi com diferentes órgãos e agências governamentais estrangeiros, como a Agência Antidrogas dos Estados Unidos da América (DEA), o Ministério da Saúde do Peru, etc. Além disso, tivemos inúmeras oportunidades de intercâmbio de conhecimento técnico-científico, trazendo peritos peruanos para cursos de capacitação no Brasil bem como levando peritos criminais federais para apresentações e treinamentos no Peru”, afirmou.

Com o retorno do PCF Jorge Jardim Zacca ao Brasil, a posição foi preenchida por outro perito criminal federal, garantindo a continuidade dos trabalhos.

Veja imagens do trabalho realizado pelo perito no Peru:

blank
Laboratório de Análise de Drogas da Polícia Nacional do Peru
blank
Curso de Documentoscopia realizado na Embaixada do Brasil em Lima.

APCF discute fortalecimento da perícia criminal em reunião no CNMP

0

O presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Marcos Camargo, participou, na quinta-feira (27/2), de uma reunião no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) para tratar de pautas relacionadas à criminalística e às demandas prioritárias da categoria.

O encontro contou com a presença da procuradora de Justiça Ivana Lúcia Franco Cei, integrante do CNMP, e do presidente da Associação Brasileira de Criminalística (ABC), Marcos Secco. Foram debatidas estratégias para fortalecer a perícia criminal no Brasil e aprimorar a atuação dos profissionais da área.

“Representa um avanço fundamental”, diz diretora da APCF sobre lançamento do PNIDD e SAR

0

A diretora da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) Mônica Paulo representou a entidade no lançamento do Programa Nacional de Integração de Dados Periciais sobre Drogas (PNIDD) e o Sistema de Alerta Rápido sobre Drogas (SAR). A cerimônia ocorreu nessa 2ª feira (24/2), no Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

As duas iniciativas lançadas pela pasta vão aprimorar o monitoramento e integrar dados sobre a circulação de drogas e novas substâncias psicoativas no Brasil. Na oportunidade, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, assinou as portarias que instituem o programa, o sistema é forma o Comitê Técnico do SAR – do qual Mônica Paulo faz parte.

Os peritos criminais federais Sérgio Cibreiros, Luiza Brandão e Adriano Maldaner também fazem parte do Comitê Técnico. Especialista em novas drogas sintéticas, Mônica destaca a importância das iniciativas. “O lançamento do PNIDD e do SAR representa um avanço fundamental para a perícia criminal brasileira e política nacional sobre drogas. Essas iniciativas possibilitam um monitoramento mais preciso da circulação de drogas no país, incluindo as novas substâncias psicoativas, além de fortalecer a integração entre os órgãos que atuam nas áreas de saúde e segurança pública. A ciência forense tem um papel essencial na formulação de políticas públicas eficazes, baseadas em evidências, e na promoção da justiça.”

blank

Perícia contra drogas

O SAR é uma rede interinstitucional e multidisciplinar responsável por monitorar a circulação de novas substâncias psicoativas que ameaçam a saúde e a segurança pública e por produzir alertas rápidos, informes e outros documentos científicos.

No Brasil, o sistema foi inicialmente regulamentado como um projeto piloto e operou em caráter experimental de 2021 a 2023. Agora, a ferramenta fica instituída de forma permanente, consolidando um modelo aprimorado que inclui avanços como a participação, em seu comitê-técnico, de representantes de órgãos de saúde, organizações da sociedade civil com atuação em redução de danos e representantes da academia com notório saber em toxicologia.

O SAR desempenha um papel estratégico ao estruturar e centralizar a notificação de novos eventos, fornecendo insumos para o banco de dados do Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas (Obid). Esse fluxo de informações fortalece a capacidade de resposta das instituições envolvidas, permitindo a formulação de políticas públicas mais ágeis, baseadas em evidências científicas e alinhadas às dinâmicas do cenário nacional e internacional de drogas.

Já o PNIDD é uma iniciativa conjunta do Governo Federal, dos estados e do Distrito Federal para a análise forense de dados pelas Polícias Científicas nas áreas química, toxicológica, medicinal e epidemiológica.

O programa visa melhorar e racionalizar os recursos nacionais, ampliando a capacidade, melhorando a qualidade e diminuindo o tempo de resposta às demandas de saúde e segurança pública sobre o tema.

Além disso, apoiará o desenvolvimento das Polícias Científicas, permitindo que esses órgãos forneçam à Senad informações nacionais confiáveis e atualizadas sobre o cenário do consumo e do tráfico de drogas no País, contribuindo para a criação de políticas públicas de saúde e segurança baseadas em evidências.

O Comitê Técnico do SAR é integrado agora pela Senad, pela Receita Federal, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, pela PF, pelo Ministério da Saúde e por representantes da sociedade civil.

APCF participa da instalação da Mesa Nacional de Negociação Permanente do Fonacate*

0

O diretor financeiro da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Willy Hauffe, representou a entidade na reunião de instalação da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) de 2025, realizada na 5ª feira (20/2), na sede do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate). O encontro marcou o início das discussões sobre as pautas prioritárias dos servidores públicos federais para este ano.

A APCF foi indicada para integrar a Mesa Nacional de Negociação Permanente durante a Assembleia Geral do Fonacate, em 12 de fevereiro. Hauffe representa a entidade na MNNP.

APCF se reúne com o senador Rogério Carvalho

0

O presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Marcos Camargo, e o diretor parlamentar, Francisco Helmer, estiveram no gabinete do senador Rogério Carvalho (SE) nesta terça-feira (18/2). O encontro teve como objetivo discutir pautas relacionadas à criminalística e fortalecer o relacionamento institucional da entidade com o parlamentar.

“A reunião reforça o compromisso da APCF com a valorização e o aprimoramento da atuação dos peritos criminais federais”, afirma Camargo. Durante o diálogo, foram debatidas iniciativas para fortalecer a segurança pública e aprimorar as políticas voltadas à perícia criminal.

APCF apresenta pautas prioritárias da perícia a deputado federal Dr. Francisco

0

Para tratar de algumas pautas prioritárias da perícia, o presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Marcos Camargo, e o diretor parlamentar, Francisco Helmer, reuniram-se com o deputado federal Dr. Francisco de Assis (PI), que é médico legista, na 3ª feira (18/2).

A entidade reafirmou seu compromisso em fornecer suporte técnico e conhecimento especializado na área pericial, colocando-se à disposição do gabinete. Durante a reunião, o deputado sinalizou apoio às pautas da APCF, incluindo a regulamentação da Lei 12.030/09 no âmbito da Polícia Federal, a criação de uma estrutura dedicada à criminalística no Ministério da Justiça e Segurança Pública e a inclusão da polícia científica na PEC da Segurança Pública. Como encaminhamento, a APCF e o gabinete irão formular indicações que serão enviadas ao MJ, acompanhadas de um pedido de audiência para tratar dos temas discutidos.

Send this to a friend