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APCF lança guia prático com dicas sobre segurança digital

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A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), em parceria com a Diretoria Técnico-Científica (Ditec) da Polícia Federal, lançou um guia de referência rápida sobre segurança de comunicações digitais em smartphones.

O guia possui informações sobre ataques cibernéticos mais comuns e apresenta aspectos práticos do uso seguro dos telefones celulares, com recomendações simples e factíveis a qualquer usuário. Há ainda dicas e o passo a passo para se proteger em aplicativos, como WhatsApp e Telegram.

Um dos autores da publicação, o diretor da APCF Evandro Lorens, que é especialista em informática, destaca que não existe segurança 100%, entretanto, o uso consciente e o melhor aproveitamento dos recursos de segurança oferecidos pelos equipamentos e plataformas podem ser o diferencial.

“Este guia de referência rápido não é definitivo ou exaustivo em sua abordagem. A ideia é que seja atualizado sempre e incorpore, a cada edição, novidades relevantes no tema”, afirma.

Os exemplares impressos da cartilha estão sendo distribuídos para autoridades, políticos, juízes e procuradores.

Acesse a versão digital do guia de referência rápida.

Publicações dos Peritos Criminais Federais

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blank Cartilha de enfrentamento ao racismo
Autores:
Marcos Camargo, Meiga Aurea Mendes Menezes, Odair de Souza Glória Junior, Evandro Lorens, Márcia Mônica Nogueira Mendes, Laís César Sacramento e Natalie Alves Lima
Ano:
2022
Resumo: A publicação tem como objetivo instigar a reflexão dos atores da persecução penal e do público em geral para o tema, reforçando o papel da APCF e da perícia criminal federal na promoção da justiça no nosso país.
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blank Memórias de um perito criminal federal
Autores:
Prof. Maurício José da Cunha
Ano:
2022
Resumo: Memórias de um Perito Criminal Federal é um livro de casos e “causos” que aborda os primórdios da atividade pericial na Polícia Federal e também retrata as experiências pessoais contadas por um dos pioneiros dessa profissão, o professor Maurício.
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blank Memórias de um perito criminal federal
Autores:
Meiga Aurea Menezes e Márcia Mônica Nogueira Mendes, Márcia Aiko Tsunoda, Zaíra Hellowell, Natalie Alves Lima e Marcos Camargo
Ano:
2022
Resumo: O intuito é compartilhar as principais ferramentas hoje disponíveis para que vítimas de crimes contra a dignidade sexual, liberdade pessoal, honra, entre outros, possam minimizar o círculo vicioso de desinformação, falta de elementos probatórios e impunidade.
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blank Superfaturamento de obras públicas: Estudo das fraudes em licitações e contratos administrativos
Autores:
Alan de Oliveira Lopes
Ano:
2017
Resumo: O presente trabalho trata com a devida amplitude o popular tema Superfaturamento de Obras Públicas, preenche parte da lacuna há muito sentida no mercado de publicações relacionadas a licitações e contratos. O tema é tratado sem rodeios de forma direta e objetiva.
Link para compra
blank Perfis de Manchas de Sangue – Do Local de Crime à Elaboração do Laudo
Autor:
Antonio Augusto Canelas Neto
Ano:
2017
Resumo: Aborda por meio de uma visão contemporânea, e com uma linguagem padronizada internacionalmente, as técnicas de análise e interpretação de perfis de manchas de sangue em situações reais de crime. O livro aborda também métodos de documentação e elaboração de laudo técnico em perfis de manchas de sangue. Obra inédita na América Latina e escrito pelo maior especialista do Brasil no assunto.
blank Literatura de Cordel da Perícia Federal
Autor: José Alysson Medeiros

blank Ciências Forenses – Uma introdução às principais áreas da Criminalística Moderna 3ª Edição
Autores: Jesus Antonio Velho, Gustavo Caminoto Geiser e Alberi Espindula
Ano: 2017
Resumo: Com elaborada apresentação gráfica e impressão em cores, o livro “Ciências Forenses: uma introdução às principais áreas da Criminalística Moderna” chega a sua terceira edição atualizado, trazendo como novidade, ao final de cada capítulo, questões para análise e estudo com respostas comentadas. A obra reúne os fundamentos e a inter-relação entre os conceitos de ciências forenses, criminalística e perícia. Para o perito criminal não basta descobrir a verdade, é preciso comprovar cientificamente a identidade entre o evento ocorrido na cena do crime e a respectiva conclusão apresentada no laudo pericial. Obra de referência, citada em vários editais para concursos públicos, é sem dúvida, fonte de consulta segura para operadores do direito, juristas, profissionais e estudantes interessados nas ciências forenses.
blank Tratado de Computação Forense
ISBN:
978-85-7625-335-8
Ano:
2016
Resumo:
Este livro reúne os mais relevantes temas para a eficiente coleta de provas compreendendo desde o detalhamento sobre a coleta de evidências digitais, o rastreamento de manipulação de informações e de imagens na rede e, principalmente, o universo virtual “escondido” onde ocorre a maior parte dos crimes cibernéticos – venda de armas, drogas, pedofilia, entre outros. Entre os coautores estão peritos federais, peritos civis, profissionais de segurança privada, de instituições financeiras, advogados e especialistas em segurança da informação.

Complementam a obra orientações para a elaboração do laudo final e relato de provas de qualidade no rastreamento de crimes cibernéticos.

blank Locais de Crime dos Vestígios à Dinâmica Criminosa
Autores: Jesus Antônio Velho, Karina Alves Costa e Clayton Tadeu Mota Damasceno
Ano: 2013
Resumo: O livro “Locais de Crime Dos vestígios à dinâmica criminosa” é uma obra de referência em processamento de Cenas de Crimes para alunos de graduação, pós-graduação e profissionais da área de perícia. No livro são abordadas as várias técnicas e metodologias utilizadas no levantamento pericial de locais de crime, como os processos de identificação, coleta, armazenamento e transporte de vestígios de naturezas diversas, bem como a importância deles para a reconstrução da dinâmica das ações criminosas. Com 17 capítulos, agrupados em quatro partes/seções, a publicação ainda traz desenhos esquemáticos de procedimentos, análises de casos, quadros com curiosidades e história, fotografias e uma linguagem didática e informal. O grande objetivo do livro é contribuir para otimização dos trabalhos desenvolvidos pela perícia oficial no Brasil e, consequentemente, fortalecimento do processo de produção da prova material, elemento fundamental para promoção da Justiça.
blank Guia de Referência em Sistemas de CFTV
Autores: André Luiz da Costa Morisson, José Rocha de Carvalho Filho, Luiz Condi de Godoi e Luiz Mariano Junior
ISBN: 978-85-85820-25-1
Ano: 2012
Resumo: A segurança, o conforto e a economia são fatores que têm contribuído para a massificação do uso de câmeras de vigilância na sociedade brasileira. O monitoramento, via sistemas de CFTV, é largamente empregado, em âmbito governamental, por polícias, departamentos de trânsito e centros de controle urbano, e em âmbito privado, por lojas, agências, edifícios e shoppings. Todavia, o mero crescimento do quantitativo de câmeras instaladas não está, diretamente, associado à garantia de bons resultados e pode trazer, como consequência, a falsa sensação de segurança. A adoção de critérios técnicos e procedimentais é de fundamental importância no processo de implantação de qualquer sistema de CFTV, conferindo às imagens captadas qualidade adequada para produção da prova material. Nesse sentido, o Guia serve como um elemento indutor de bons projetos e de orientação quanto ao uso e manutenção desses sistemas.
blank Fundamentos de Química Forense: Uma análise prática da química que soluciona crimes
Autores: Aline Thaís Bruni, Jesus Antonio Velho e Marcelo Firmino de Oliveira
ISBN: 978-85-7625-274-0
Ano: 2012

Resumo: Organizado por conceituados especialistas na área, com profunda experiência prática e sólida preparação científica, tem como principal objetivo, transmitir com linguagem acessível e fartas ilustrações os principais temas da química forense. Reúne cuidadosa abordagem da intervenção da química forense no âmbito de investigações periciais tão diversas quanto o controle de produtos químicos, o tráfico de drogas, a dopagem no esporte, a fiscalização da condução sob influência do álcool, o controle de falsificação de bebidas ou a análise de crimes ambientais. O leitor encontrará também os conhecimentos fundamentais da aplicação da química forense na análise físico-química de fraudes em documentos, na análise de vestígios latentes em locais de crime, na revelação de caracteres suprimidos em armas e veículos ou na análise de resíduos de disparos de armas de fogo, entre diversos outros. E obterá ainda, importante informação sobre aspetos gerais da química forense, a sua aplicação à análise forense do DNA ou as amostras biológicas alternativas para análises toxicológicas. Indicado não apenas para aqueles que desejam apenas conhecer a química forense, como também para os que pretendam iniciar estudos específicos , ou até para os profissionais que queiram rever conceitos e perspectivas. É também importante para todos que, direta ou indiretamente, recorrem às perícias de química forense – magistrados , advogados, peritos e profissionais das outras áreas das ciências forenses, que devem conhecer o alcance e limitações destas perícias para poderem interagir com elas e retirar o máximo proveito das suas próprias investigações.

blank Guia de Serviços da Perícia Criminal Federal: Uma visão panorâmica
Autor: Diretoria Técnico-Científica do Departamento de Polícia Federal
ISBN: 978-85-85820-15-2
Ano: 2011

Resumo: O Guia de Serviços da Perícia Criminal Federal tem como objetivo principal apresentar os diversos tipos de exames realizados pelas unidades técnico-científicas da Polícia Federal, assim como apresentar conceitos, características e detalhes técnicos. É preciso ressaltar que o Guia não tem a pretensão de esgotar os assuntos nele abordados, mas apresentar uma visão panorâmica das áreas da perícia criminal federal.

blank Sistema de Gestão para a Criminalística: Uma proposta de estruturação
Autor: Diretoria Técnico-Científica do Departamento de Polícia Federal
ISBN: 978-85-85820-14-5
Ano: 2011
blank Ciências Forenses – Uma introdução às principais áreas da Criminalística Moderna
Autores: Jesus Antonio Velho, Gustavo Caminoto Geiser e Alberi Espindula
ISBN: 978-85-7625-249-8
Ano: 2011
Resumo: O Direito precisa do tecnicismo das ciências. Assim, por meio de uma metodologia precisa, as ciências emprestam cada vez mais seus serviços ao Direito, em uma relação intrínseca já consolidada.Na tentativa de catalisar essa interação, surge a obra Ciências Forenses: uma introdução às principais áreas da Criminalística Moderna. Dividida em vinte capítulos, foi planejada para ser ministrada em dois semestres para estudantes das áreas de Direito, Medicina, Odontologia, Biologia, Química, Farmácia, e outros cursos cujos conhecimentos são demandados pela justiça em exames periciais. Possibilita ainda, aos recém-formados, a abertura de mais um campo profissional vasto e maravilhoso, o de perito ou assistente técnico. Além de preparar o futuro profissional, esta obra é, essencialmente, fonte de consulta permanente aos profissionais do Direito nas suas mais diversas funções, tais como advogados em geral, magistrados, delegados de polícia, procuradores e promotores de justiça.
blank Superfaturamento de Obras Públicas
Autor: Alan de Oliveira Lopes
ISBN: 978-85-7869-235-3
Ano: 2011
Resumo: O texto parte de uma contextualização histórica e conceitual, expandindo e detalhando o conceito de superfaturamento de obras públicas, abordando outros tipos de danos ao erário afetos a esse tipo de atividade. Os capítulos são apresentados de forma prática, com exemplos, muitos oriundos de casos reais, com objetivo de bem esclarecer a teoria apresentada.
blank Desvendando a Computação Forense
Autores: Pedro Monteiro da Silva Eleutério e Marcio Pereira Machado
ISBN: 978-85-7522-260-7
Ano: 2011
Resumo: Neste livro, os Peritos Criminais Federais, Pedro Monteiro da Silva Eleutério e Marcio Pereira Machado, ensinam os conceitos, procedimentos e técnicas fundamentais nesta novíssima, intrigante e multidisciplinar área da computação, que é a Computação Forense. Utilizando uma linguagem simples e objetiva, os autores definem e detalham os tipos de exames periciais mais comuns em informática, incluindo exemplos de ferramentas que podem ser utilizadas e dicas práticas para a superação dos desafios presentes nessa área. A obra aborda as fases executadas durante esses exames, incluindo a correta preservação, coleta, análise e apresentação das evidências digitais com validade probatória em juízo. Em todos os capítulos, é possível observar a existência de exemplos práticos decorrentes de casos reais da experiência profissional dos autores, que trabalham diariamente desvendando os mais variados crimes cometidos com o uso do computador.”Desvendando a Computação Forense”, uma das obras nacionais pioneiras na área de Computação Forense, é uma leitura obrigatória para estudantes, professores e profissionais de computação que querem se aventurar nesse importante campo de estudo, tão propagado nos dias de hoje. Esta obra também é um guia completo para que os aplicadores do Direito, como juízes, delegados, promotores e advogados, entendam de que forma a Computação Forense pode auxiliar na rápida solução de delitos, contribuindo para processos judiciais mais céleres e eficientes.

 

Previdência: UPB vai se reunir com ministro da Secretaria-Geral da Presidência

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Em reunião nesta 3ª feira (27/8), na sede da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), representantes da União dos Policiais do Brasil (UPB) reforçaram a necessidade de ajustes na proposta de reforma da Previdência, que agora tramita no Senado Federal. 

Uma das principais discordâncias dos profissionais de segurança pública com o texto atual é a falta de clareza sobre os requisitos e critérios para aposentação policial, sobretudo no que diz respeito a integralidade e paridade. 

Essa e outras reivindicações da UPB serão levadas ao ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Jorge Antonio de Oliveira Francisco, que tem reunião marcada os representantes de entidades policiais no dia 5 de setembro. 

“A atuação dos policiais e demais profissionais de segurança pública continuará firme no Senado Federal para que o texto não dê margem para interpretações equivocadas", destaca o diretor da APCF e secretário-geral da UPB, André Morisson.

Ataque hacker: Confira a entrevista do diretor da APCF à TV Justiça

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Em tempos de atuação de hackers, a invasão de dados pessoais para fins criminosos e a clonagem de celular são cada vez mais frequentes. O diretor da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) Evandro Lorens participou do programa Fórum, da TV Justiça, onde discorre sobre o assunto e mostra o passo a passo para o usuário se proteger.

Na entrevista, Lorens chama atenção para as vulnerabilidades do universo digital e ressalta a importância da ativação dos mecanismos de segurança dos aplicativos e celulares. O programa destaca ainda a atuação do Poder Judiciário em casos como esse.

Assista!

Curso aborda coleta de vestígios biológicos para exames de DNA

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A Diretoria Técnico-Científica (Ditec) da Polícia Federal promoveu, de 19 a 23 de agosto, a 13ª edição do Curso de Coleta de Vestígios Biológicos para Exames de DNA. Com conteúdo teórico e prático, o treinamento exclusivo para peritos criminais federais aconteceu em Vitória (ES).  

Voltado para profissionais que atuam em locais de crime, o curso abordou os fundamentos dos exames de DNA aplicados à área forense e a utilização dos bancos de dados de perfis genéticos no auxílio à elucidação de crimes, incluindo detalhes sobre a documentação exigida e os aspectos legais. 

Foram realizadas ainda diversas atividades práticas e simulações com o objetivo de treinar os peritos na localização e reconhecimento de vestígios biológicos em locais de crime, bem como a sua coleta, preservação e encaminhamento corretos para o laboratório de DNA.  

“Os alunos também praticaram a coleta adequada de amostras de referência para confrontos com os vestígios coletados em locais de crime, para a composição de bancos de dados e para a identificação de desaparecidos”, destaca o perito federal Carlos Roque, representante regional da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) no Espírito Santo, reforçando a importância da capacitação para o desenvolvimento profissional. 

Participaram do curso 36 peritos criminais federais dos Estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

Perito federal baleado em assalto no Rio passa bem

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O perito criminal federal aposentado Ronaldo Rui Santos foi baleado em uma tentativa de assalto na manhã de 5ª feira (22/8), no Rio de Janeiro.

Ao ser surpreendido, o Santos reagiu à agressão. Um dos assaltantes morreu e outro foi baleado. 

Rui está hospitalizado, com uma fratura no braço, e passará por cirurgia. Seu estado de saúde é estável.

A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) acompanha o caso por meio da regional no Rio de Janeiro e deseja pronta recuperação ao perito federal.

 

Na mídia: APCF se posiciona contra transferência do Coaf para o BC

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A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) enviou um ofício ao presidente da República e aos ministros da Justiça e da Economia no qual explica por que a transferência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para o Banco Central (BC) é prejudicial ao combate à corrupção e à lavagem de dinheiro.

Entre outros pontos, o documento destaca que o órgão perderá a especialização necessária para o desempenho das funções e que a instituição precisa estar em um alto grau de interlocução para que possa continuar sendo ferramenta importante para subsidiar a investigação e a produção de prova pericial.

O posicionamento da APCF, que pede a permanência do Coaf da forma como estava no Ministério da Justiça e está no Ministério da Economia, foi destaque na imprensa nacional.

Confira a repercussão:

Jornal Nacional

Jornal Hoje

Estadão

G1

CBN

O Globo

Veja

Jovem Pan

Metrópoles

Época

Exame

IstoÉ

APCF defende projeto de lei sobre coleta de DNA de presos

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Tramita na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 238/2019, que trata da coleta de material biológico para obtenção do perfil genético do preso. Nesta 5ª feira (22/8), o presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Marcos Camargo, visitou o relator da proposta, deputado Antônio Furtado (PSL-RJ), para entregar uma nota técnica sobre o assunto. 

Entre outros pontos, o projeto prevê que o preso somente terá direito a livramento condicional, progressão de regime, saída temporária, entre outros benefícios, caso permita a coleta do seu DNA. O material deverá ser adicionado à Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG). 

“O banco de DNA é uma importante ferramenta, pois pode demonstrar a inocência de pessoas indevidamente acusadas de crimes e permitir a determinação da autoria de crimes em que há vestígios biológicos principalmente nos casos de crimes sexuais”, destacou Marcos Camargo. “Além disso, vale ressaltar que a técnica de coleta é indolor e não invasiva, consistindo em passar um suabe estéril na mucosa bucal da pessoa”, acrescentou. 

Antônio Furtado se mostrou favorável à proposta e garantiu que analisará o material entregue pela APCF. “Essa iniciativa vai melhorar a qualidade das investigações, retirar da rua os criminosos e dará condições para termos uma segurança pública ainda mais efetiva”, afirmou. 

A nota técnica também chama a atenção para o baixo índice de elucidação de crimes de homicídio e estupro no Brasil. Mas, segundo o presidente da APCF, a questão poderia ter um avanço com a aprovação do projeto. “Estima-se que a resolução de delitos no país varie entre 5% e 8%. Esse percentual é de 65% nos Estados Unidos, de 90% no Reino Unido e de 80% na França.”

Banco de DNA

De acordo com o último levantamento da RIBPG, o Brasil tem apenas 14.922 perfis genéticos cadastrados. Já os Estados Unidos e Reino Unido possuem 13 milhões e 5 milhões, respectivamente. 

Até novembro de 2018, a partir de seu acervo, 635 identificações foram realizadas através do uso da RIBPG, além de suas informações auxiliarem a outras 559 investigações policiais em andamento.

Revista da APCF entra para lista de publicações reconhecidas pela Capes

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A revista Perícia Federal, publicada semestralmente pela Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), foi incluída no rol de publicações acadêmicas reconhecidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Segundo a última classificação divulgada pela Capes, o periódico da APCF tem o título “Qualis C” nas áreas de Farmácia e Ciências Ambientais.

A avaliação é realizada pelo Sistema Periódicos Qualis Capes, no qual produções científicas brasileiras são examinadas por um grupo especializado. Diversos aspectos passam por análise, como qualidade dos artigos e da revista. 

“A inclusão da revista Perícia Federal no sistema da Capes é um ótimo resultado às ações implementadas pela APCF junto a nossa publicação”, destaca o presidente da associação, Marcos Camargo. 

“A meta agora é melhorar a classificação, com foco na qualidade dos artigos e do corpo editorial, na diversidade de origens dos trabalhos, visando aumentar os níveis de indexação, difusão e popularidade da revista”, acrescenta.

Revista

A revista Perícia Federal é um dos principais meios de comunicação da APCF com os associados e a sociedade em geral. O principal objetivo da publicação é difundir informações oficiais da entidade e notícias de caráter técnico, científico e social da criminalística. Os artigos, produzidos pelos peritos criminais federais e, as matérias, produzidas pela equipe de comunicação da entidade, trazem ao conhecimento público a realidade da perícia oficial no Brasil.

Confira todas as edições.

Relatório da PF aponta aumento de perícias em medicamentos ilegais

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Em 2018, as buscas e apreensões realizadas pela Polícia Federal resultaram no envio de 4.236 amostras de medicamentos de uso humano para exame dos peritos criminais federais, profissionais da PF responsáveis pelas análises científicas em evidências materiais dos crimes – o CSI brasileiro.

A quantidade de itens examinados resultou na produção de 800 laudos periciais que concluíram, entre outras informações, que 86,9% dos 4.236 medicamentos não possuíam registro na Anvisa.

A maior parte das apreensões é realizada em pacotes enviados pelos correios e em operações e revistas nas fronteiras. Essas informações estão sintetizadas em relatório concluído em junho pela criminalística federal.

O levantamento mostra que, em 68% dos medicamentos apreendidos, a composição química incluía esteróides anabolizantes. Também foram encontradas substâncias para disfunção erétil (em 5,6% das análises) e anorexígenos (em 4,7%), normalmente usados para perda de peso. 

Os Estados com a maior incidência dos produtos enviados para análise da perícia federal foram São Paulo (332 laudos; 1.387 produtos analisados) e Paraná (238 laudos; 1.465 produtos analisados).

Ao todo, 33,9% dos medicamentos avaliados eram de origem declarada paraguaia, seguidos por aqueles sem origem declarada (20,6%) ou de origem declarada nacional (14,6%). 

Em comparação a 2012, quando o último levantamento do tipo foi realizado, verificou-se um aumento de mais de 100% na quantidade de medicamentos enviados para exame da perícia criminal da PF. Além do aumento significativo no percentual de produtos sem registro, observou-se também que a classe dos anabolizantes foi mais apreendida (68%) e falsificada (45,7%) do que em 2012. 

Outro problema significativo encontrado é a presença de falsificações de medicamentos anorexígenos. O percentual mais do que dobrou em 2018 com relação a 2012. Passou de 11,2% para 24,5%.

Insumos

Os peritos federais também produziram 184 laudos de insumos farmacêuticos no ano passado, que são as matérias-primas para a produção de medicamentos. Todos os 490 materiais apreendidos passaram por análise química. A maioria dos laudos (137) se referia a demandas originárias do Paraná. Em seguida aparecem São Paulo (33), Rio de Janeiro (12) e Mato Grosso do Sul e Ceará, ambas com somente uma demanda.

O relatório também aponta que, em 453 casos, foram detectadas substâncias de interesse forense, principalmente anabolizantes (432), substâncias para disfunção erétil (9) e anorexígenos (2). A quantidade de insumos apreendida seria suficiente para a manufatura de milhares de unidades de medicamentos clandestinos. 

Relatório 

A área de química forense da perícia criminal da PF produziu, ao todo, 9.026 laudos periciais em 2018, o que corresponde a 18,1% dos quase 50 mil emitidos pela instituição durante todo o período.

Os dados serão entregues à Anvisa e indústria farmacêutica para auxiliar na proteção à saúde pública. O objetivo é que o levantamento passe a ser realizado anualmente para determinação do mercado clandestino atual, incluindo medicamentos manipulados.

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