Alunos do 5º ano do Centro Educacional Omni, de Goiânia, visitaram o Instituto Nacional de Criminalística (INC) da Polícia Federal nesta 6ª feira (27/5). Ao todo, 50 estudantes, entre 10 e 12 anos, conheceram a estrutura do Centro Nacional de Difusão de Ciências Forenses, em Brasília.
A visita incluiu passagens por diversas áreas do INC, como bombas e explosivos, genética forense, local de crime, balística, química forense, de forma interativa e com simulações de situações de atuação do perito criminal. O encontro contou com o apoio da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) e da diretoria regional da entidade em Goiás, que presentearam os alunos com brindes.
As estações montadas tiveram a interação das crianças, que aprenderam como é a coleta de vestígios biológicos, como é feita a correta guarda e como são processados os materiais.
Em relação ao DNA, foi destacado que os exames periciais não servem apenas para condenar, mas também para inocentar, sendo apresentados as iniciativas dos projetos Innocence Project e o projeto de identificação de desaparecidos.
Com o grupo antibombas, os alunos conheceram a atuação dos peritos da área e o uso de equipamentos como robôs e trajes especiais, ressaltando que o principal a ser lembrado é não ficar perto de explosivos. As crianças também foram instigadas a analisar o local e as possíveis formas de identificação do suspeito, produzindo revelações de impressões digitais e coleta de vestígios biológicos.
Os estudantes também aprenderam sobre a importância da cadeia de custódia e a guarda correta dos vestígios, fundamental para a atuação pericial. Eles também receberam exemplares do Cordel da Perícia Federal que, segundo a professora de português da escola, serão utilizados nas aulas de gêneros literários.
“Agradeço aos peritos criminais federais e a Polícia Federal pela oportunidade de visitar este importante instituto. A sociedade tem um enorme respeito pela PF e essa visita reforçou esses laços de apreço existentes, além de terem ajudado na formação e aprendizado de forma aplicada das crianças”, destacou a professora Shirley, responsável pelos alunos.