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Com perito federal à frente da estratégia de segurança pública, Fortaleza apresenta redução de criminalidade

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Segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará, Fortaleza teve uma redução de 55,5% nos crimes violentos letais intencionais no mês de maio de 2021, em relação ao mesmo período de 2020. Esses delitos englobam os homicídios dolosos e feminicídios, lesões corporais seguidas de morte e latrocínios.

À frente da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública do Estado (Supesp) desde setembro do ano passado, o perito criminal federal José Helano Matos Nogueira destaca que o resultado é fruto de uma ação conjunta das forças de segurança, aliado à inteligência e novas tecnologias.

“A perícia criminal pode atuar diretamente na prevenção da violência e redução da criminalidade na segurança pública de um estado brasileiro. A estratégia para os bons resultados é basear-se em evidências”, destaca o superintendente.

Foram 57 registros de crimes violentos letais intencionais em maio, 71 a menos do que no ano passado, quando foram registradas 128 mortes.

Helano reforça que, além do trabalho humano conduzido pelas polícias do Estado, algumas ferramentas capitaneadas pela Superintendência também reforçam as tomadas de decisões.

“A redução desses crimes é fruto também do empenho e da criação de novas tecnologias que são lideradas pela Supesp. Uma delas é o Agilis, que é a tecnologia inteligente de monitoramento de veículos automotores. Outro sistema que tem auxiliado é o Sistema Status, que é destinado aos tomadores de decisões das forças policiais”, afirma o perito criminal federal.

“O Status é um sistema analítico de dados também baseado em inteligência artificial, ciência de dados e geoprocessamento. Ele cria a mancha criminal, os ‘hotspot’ que são os microterritórios onde há maior incidência de crimes. Dessa forma, os gestores das Polícias podem colocar seus recursos humanos e seus equipamentos no dia certo, local certo e na hora certa”, complementa Helano.

Leia também: Perito federal assume área de pesquisa e estratégia de segurança pública do Ceará

APCF-SC promove concurso de fotografias sobre os olhares da perícia criminal federal

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A Diretoria Regional da APCF de Santa Catarina (APCF-SC) promoveu, de dezembro de 2020 a janeiro de 2021, o 1º Concurso Fotográfico “Uma visão de perícia: Por onde andamos, o que fazemos”. As fotos, feitas por peritos criminais federais, revelam os diversos olhares sobre a profissão.

Ao todo, foram enviadas 42 fotografias para o concurso, que contou com votação dos associados locais. As 7 melhores estão expostas nas áreas comuns do Setor Técnico-Científico da Polícia Federal no Estado (Setec-SC).

“A fotografia é a única atividade comum entre as diversas especialidades periciais. Todos nós temos sempre fotos das ações que participamos durante a carreira. O nosso objetivo com o concurso foi fomentar o envolvimento dos peritos com a atividade profissional, destacando a beleza de cenários periciais e da atividade pericial”, destaca o PCF Alexandre Raupp, diretor regional de Santa Catarina.

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Fotografias estão expostas nas áreas comuns do Setec-SC

“As obras tratam tanto de locais como de materiais objetos de perícia. Vão do local de crime em si à paisagens, flora, fauna, equipamentos usados para os exames periciais”, complementa.

Dos 39 associados do Estado, entre aposentados e ativos, 14 participaram com material fotográfico e 22 votaram para escolher as melhores fotos. “Após essa iniciativa bem sucedida aqui em Santa Catarina, levamos à diretoria nacional para estimular ações semelhantes nos outros estados ou promover um concurso nacional”, celebra Raupp.

Confira as fotografias vencedoras do concurso:

Diálogos APCF debate uso de DNA na busca de pessoas desaparecidas

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“O uso do Banco Nacional de Perfis Genéticos na busca de pessoas desaparecidas.” Este foi o tema do Diálogos APCF realizado na 4ª feira (2/6) pelo presidente Marcos Camargo.

Participaram do debate:

  • O perito criminal federal João Ambrósio, coordenador-geral de Pesquisa e Inovação da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senasp/MJSP);
  • A perita criminal Laryssa de Andrade Bezerra, coordenadora do Grupo de Trabalho de Identificação de Pessoas Desaparecidas da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG); e
  • A agente de Polícia Helena Ferraz, gerente do Projeto Desaparecidos da SENASP/MJSP.

Cerca de 80 mil pessoas desaparecem todos os anos no Brasil. Contudo, há menos de 3 mil amostras cadastradas de DNA de familiares de pessoas desaparecidas.

O MJSP lançou no final de maio a Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, com o objetivo de coletar materiais biológicos de familiares e auxiliar na solução de casos de desaparecimento.

A ideia é estimular familiares de desaparecidos a concederem material genético, de forma voluntária, para o Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG). A coleta será realizada entre os dias 14 e 18 de junho em todos os Estados e Distrito Federal.

Assista a íntegra do Diálogos APCF:

Na mídia: PF investiga uso de criptomoedas para lavagem de dinheiro

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Segundo a Polícia Federal, a instituição já apreendeu até hoje o equivalente a R$ 1 bilhão em criptomoedas no Brasil. Em entrevista à Record TV, o diretor da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) Willy Hauffe falou sobre a facilidade de grupos criminosos lavarem dinheiro com moedas virtuais.

Apesar de não serem consideradas ilegais, não existe um um normativo específico ou lei que regule ou fiscalize as criptomoedas no país, dificultando o rastreio da origem do dinheiro. Para enfrentar essas dificuldades, a PF tem trabalhado para aperfeiçoar as investigações das moedas virtuais.

Confira a reportagem:

Perícia criminal federal mapeia garimpo ilegal em território indígena no Pará

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Por meio do Programa Brasil M.A.I.S, que dá acesso a imagens de satélites de alta resolução, peritos criminais federais mapearam áreas de garimpo irregular em terras indígenas no Pará. As imagens mostram que a prática irregular de extração de ouro no local acelerou nos últimos quatro meses.

Coordenado pela perícia criminal federal, o Programa Brasil M.A.I.S (Meio Ambiente Integrado e Seguro) é um dos projetos estratégicos do Ministério da Justiça e Segurança Pública que visa dar maior capacidade de cobertura diária de imagens em alta precisão de todo o território nacional e auxiliar, também, no monitoramento de crimes ambientais.

Nota Pública – APCF manifesta preocupação com laudo privado apresentado à CPI da Covid

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“A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) manifesta surpresa e preocupação com a exibição à CPI da Covid de um relatório contratado junto a uma empresa privada como pretensa prova pericial de que teria havido extração indevida de dados de um projeto do Ministério da Saúde.

A lei determina que casos relativos a crimes contra órgãos federais sejam analisados, imprescindivelmente, pela perícia criminal federal, carreira incumbida das análises científicas nos vestígios de crimes e de possíveis crimes.

A perícia criminal federal, dotada de autonomia funcional para proceder com os exames de maneira isenta e equidistante das partes, não foi acionada formalmente para atuar nesse caso específico, apesar de ser preparada para esse tipo de demanda e dispor do Instituto Nacional de Criminalística (INC) e de suas estruturas descentralizadas.

A execução desses exames por profissionais distintos da perícia oficial de natureza criminal pode, inclusive, resultar em fraude processual.”

Marcos Camargo, presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF)

Promovido pela APCF, Seminário de Cadeia de Custódia tem mais de 1,2 mil participantes

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A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) realizou, na 4ª (19/5) e na 5ª feira (20/5), a primeira edição do Seminário de Cadeia de Custódia. Entre convidados, palestrantes e participantes, o evento teve mais de 1.200 inscritos e debateu o desafio de implementar, no Brasil, a adequada cadeia de custódia de vestígios criminais.

Autoridades, outras categorias policiais, juízes, procuradores, defensores, advogados, pesquisadores e estudantes passaram pelos dois dias do seminário. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi um dos convidados de honra. Durante a mesa de abertura do evento, ele defendeu a manutenção das atuais regras, estabelecidas em lei, sobre a cadeia de custódia das provas e dos vestígios coletados em investigações criminais.

Sobre o novo Código de Processo Penal (CPP), o ministro destacou que conversou com o relator da proposta e pediu a manutenção integral do trecho que trata da cadeia de custódia. “Nós precisamos nos adaptar às melhores regras internacionais da cadeia de custódia, e não o inverso. No primeiro momento, pode ser mais difícil essa adaptação, mas isso será um avanço para a segurança jurídica da persecução penal”, pontuou. “Não é possível conseguirmos avançar na persecução penal e no combate à criminalidade, principalmente organizada, se não investirmos na atividade pericial”, ressaltou ainda.

Outra autoridade que participou, o deputado federal Subtenente Gonzaga (PDT-MG) disse estar preocupado com a implementação do texto apresentado pelo relator do novo CPP. “A APCF vem pontuando corretamente com muita resistência e muita proatividade que o texto é um retrocesso em relação à legislação atual e principalmente um retrocesso na formulação e na garantia do contraditório a partir das provas.”

Já o perito criminal federal e diretor do Instituto Nacional de Criminalística (INC) da PF, Ricardo Guanaes, lembrou que as grandes diferenças estruturais entre os vários institutos e departamentos de criminalística podem ser minimizadas pela implementação de uma cadeia de custódia adequada. “Há necessidade de termos estrutura sólida e gestão qualificada para a preservação dos vestígios. Há necessidade também de uma normatização relacionada à destinação final.”

Debate
Anfitrião do evento, o presidente da APCF, Marcos Camargo, celebra o sucesso do evento. “É uma satisfação ver o interesse de tantas pessoas pelo tema, que é pouco debatido no Brasil, mas extremamente necessário. Em pouquíssimos dias, mais de mil pessoas se inscreveram e isso reforça a importância da discussão sobre a adequada cadeia de custódia.”

Camargo ressalta ainda que a perícia criminal não pode ser enfraquecida, contrariando valores básicos do Estado de Direito, como o direito fundamental à prova. “A perícia oficial atua com base na ciência, subordinada aos fatos científicos. É auxiliar da Justiça e não da investigação, da defesa ou da acusação. Essencial à ampla defesa e ao contraditório, possibilitando o julgamento justo do processo penal.”

Dentro da temática central do evento, quatro pontos foram debatidos:

  • Preservação da integridade do corpo de delito;
  • Vestígios transitórios e a brevidade da prova;
  • Central de custódia;
  • Gestão de cadeia de custódia.

O evento contou com palestras do professor Geraldo Prado, da professora Marcela Nardelli, do advogado criminal Caio Badaró e da pesquisadora em Ciências Forenses Maria Eduarda Azambuja, além de uma apresentação extra do perito criminal federal Eduardo Palhares sobre o grupo técnico montado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para discutir a cadeia de custódia pós Lei 13.964/2019.

Ao todo foram quatro mesas redondas, mediadas pelos peritos criminais federais Paulo Akira, Fábio Salvador, Luiz Spricigo Jr. e Henrique Queiroz, respectivamente.

O debate sobre “Preservação da integridade do corpo de delito” contou com a presença do perito criminal federal Jesus Antonio Velho, do delegado federal Cristiano Sampaio e do advogado Antônio Vieira.

Discutiram os “Vestígios transitórios e a brevidade da prova” o juiz de Direito João Costa Neto, o procurador da República José Robalinho e o perito criminal federal José Arthur Vasconcelos.

A mesa-redonda sobre “Central de Custódia” teve a participação da perita criminal do Rio de Janeiro Cínthia Sales Malta Furtado, do perito criminal federal Rodrigo Lange e da advogada Estela Aranha.

Finalizaram o evento os peritos criminais estaduais Celso Periolli e Luiz Grochocki e o perito criminal federal João Ambrósio com uma discussão acerca da “Gestão da Cadeia de Custódia”.

Leia também: Seminário de Cadeia de Custódia é destaque na imprensa

Seminário de Cadeia de Custódia é destaque na imprensa

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A imprensa destacou o Seminário de Cadeia de Custódia, realizado pela Associação Nacional do Peritos Criminais Federais (APCF) nesta 4ª (19/5) e 5ª feira (20/5). O jornalista Matheus Leitão, da Veja, chamou atenção para a participação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na mesa de abertura. O evento também foi repercutido pelo jornalista Jamildo Melo, que mantém um blog no portal NE10 (UOL).

Durante a abertura, Alexandre de Moraes afirmou que é preciso manter na legislação brasileira as atuais normas sobre a cadeia de custódia e que também é necessário dar importância à atividade de perícia criminal. Ele disse ainda que falou com o relator da reforma do Código de Processo Penal (CPP), deputado federal João Campos (Republicanos-GO) sobre a importância da manutenção integral da cadeia de custódia na legislação.

Também participaram da mesa de abertura o presidente da APCF, Marcos Camargo, o deputado federal Subtenente Gonzaga (PDT-MG) e o diretor do Instituto Nacional de Criminalística (INC) da Polícia Federal, Ricardo Guanaes.

Confira a repercussão:

Veja – Ministro do STF defende preservar a perícia criminal no CPP

UOL – Após autorizar operação da PF que mira Ricardo Salles, Alexandre de Moraes defende fortalecimento da perícia criminal

O Globo destaca atuação da APCF contra retrocessos do novo CPP

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A coluna do jornalista Lauro Jardim, do Jornal O Globo, destacou a atuação da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) para esclarecer os deputados federais sobre os equívocos contidos na proposta de reforma do Código de Processo Penal (CPP). 

O presidente Marcos Camargo alertou para o risco de enfraquecimento da perícia criminal se o texto for aprovado do jeito que está. “Alguns valores básicos do Estado de Direito, como o direito à produção de prova, estão em risco”, disse à coluna. 

Leia a íntegra aqui.

APCF lança cartilha sobre riscos do relatório do novo CPP

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A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) listou em uma cartilha os pontos problemáticos da proposta de reforma do Código de Processo Penal (CPP). São trechos que ameaçam o direito à prova, à ampla defesa e ao contraditório.

O documento destaca 12 pontos problemáticos do substitutivo apresentado pelo relator ao PL 8045/2010. O objetivo do material é esclarecer a sociedade e os congressistas sobre os equívocos contidos na proposta.

Os pontos abordados são:

  1. Extinção da imprescindibilidade do exame pericial
  2. Retirada da ausência do exame pericial como hipótese de nulidade processual
  3. Perda da autonomia funcional dos peritos oficiais de natureza criminal/requisições
  4. Tratamento atécnico dos vestígios digitais
  5. Ausência de obrigatoriedade da inserção dos laudos periciais ao processo
  6. Investigação defensiva: desconsideração da imparcialidade da perícia
  7. Flexibilização da cadeia de custódia
  8. Precarização do instituto da perícia ad hoc
  9. Flexibilização do rigor científico da perícia criminal
  10. Manutenção da convocação do perito oficial de natureza criminal como testemunha
  11. Ausência de previsão de coleta de perfil genético para a identificação criminal
  12. Nomenclatura divergente do ordenamento jurídico

Confira a íntegra da cartilha aqui.

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