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APCF promove concurso nacional de fotografia entre associados

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A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) convida todos associados e associadas, da ativa e aposentados, a participarem do 1º Prêmio de Fotografia Antônio Carlos Mesquita. As inscrições já estão abertas e vão até 15 de outubro.

Com o tema “Universo paralelo da perícia: um olhar além dos exames periciais”, o concurso tem como objetivo divulgar as atividades periciais e fomentar a integração dos peritos criminais federais por meio da linguagem fotográfica, revelando diferentes olhares e temáticas que envolvem o trabalho da criminalística.

O prêmio é uma homenagem ao perito criminal federal Antônio Carlos Mesquita, ex-presidente da APCF e amante da fotografia, que faleceu em setembro de 2020 vítima de uma aneurisma.

Cada associado pode participar com até duas fotos, que devem ser enviadas no e-mail [email protected] junto com o “Termo de Cessão e Autorização de Uso de Imagem” (anexado no edital).

As imagens podem retratar locais, materiais, objetos de perícia, rotina do trabalho e tudo o que o cerca além do exame pericial em si, como paisagens, fauna, flora e outros objetos que integrem a cena. É recomendável que as imagens não identifiquem pessoas ou locais de crime. As imagens serão recebidas unicamente em formato digital.

As fotografias escolhidas serão impressas e expostas em totens posicionados no Instituto Nacional de Criminalística (INC), em Brasília, com a inauguração da exposição no Dia do Perito Criminal, em 4 de dezembro.

Regras

  • Os participantes deverão enviar arquivos de, no mínimo, 300dpi (com resolução de no mínimo 3.000 pixels) e registro em arquivo JPEG, com legenda;
  • As fotos enviadas até 15 de outubro passarão por uma avaliação preliminar e, posteriormente, serão julgadas por uma comissão especializada, composta de fotógrafo profissional e fotógrafos amadores. Serão selecionadas até 50 imagens por esta comissão;
  • Os registros fotográficos selecionados pela comissão especializada seguirão para votação popular, dentro do site da APCF. Cada associado (em área restrita) poderá selecionar as 10 melhores imagens. Ao final, serão selecionadas as 30 fotos mais votadas;
  • As 30 fotos selecionadas pelo voto popular retornarão para a comissão especializada, que irá apontar as 20 fotos que serão selecionadas para a exposição;
  • A comissão especializada premiará as três melhores fotos. Os três primeiros colocados, além das fotos na exposição, receberão prêmios oferecidos pelo Clube de vantagens APCF CARD.

Confira todos os detalhes do concurso no Edital.

Em assembleia, APCF e Fonacate tratam das ameaças da Reforma Administrativa

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O presidente da APCF, Marcos Camargo, participou da assembleia geral do Fórum das Carreiras de Estado (Fonacate) para tratar sobre o relatório do deputado federal Arthur Maia (DEM-BA) à proposta de Reforma Administrativa (PEC 32/2020). Durante o encontro, que ocorreu nessa 3ª feira (14/9), as entidades integrantes do Fórum debateram os riscos que o texto ainda representa para o serviço público.

Apesar de o relatório apresentado por Arthur Maia ter corrigido alguns pontos críticos do texto original, na avaliação do grupo, ainda há trechos que representam riscos ao funcionalismo e necessitam de ajustes. 

Entre os pontos problemáticos estão a possibilidade de contratações temporárias irrestritas mediantes processos simplificados; a previsão de redução de jornada e remuneração; a demissão por obsolescência do cargo; a proibição da concessão de adicionais por tempo de serviço, licenças, adicionais e parcelas indenizatórias por substituição; e a restrição às progressões e promoções funcionais.

“Numa análise geral, se comparado ao projeto enviado pelo governo federal, houve alguns avanços. Mas ainda é necessária nossa atenção, pois trata-se de uma proposta sensível ao serviço público, o que inclui as carreiras de segurança pública”, ressalta o presidente Marcos Camargo. 

O presidente do Fonacate, Rudinei Marques, ressalta que, embora algumas demandas da entidade tenham sido atendidas, não é hora de ceder. “Se a derrubada integral da proposta não for possível, vamos continuar trabalhando em busca de melhorias”, disse.

Dúvidas Frequentes

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O que é necessário para ser perito criminal federal?

  • O primeiro passo para ingressar na carreira é ser aprovado no concurso público da Polícia Federal para o cargo de perito criminal. A categoria é dividida em 19 áreas e as graduações exigidas para atuar são diversas. Entre elas, Química, Engenharias, Ciências Contábeis, Geologia, Biomedicina, Medicina Veterinária, Odontologia e Física (veja aqui a lista completa de graduações aceitas).
  • Após a aprovação no concurso, o candidato recebe um treinamento especial, que é realizado na Academia Nacional de Polícia (ANP), em Brasília. Depois disso, caso aprovado, é nomeado e encaminhado para as unidades de criminalística dos Estados e no Distrito Federal. Entre as funções do perito criminal federal está a análise científica de vestígios de um crime e a produção de laudos. As atividades periciais são classificadas como de grande complexidade e responsabilidade, exigindo formação especializada.

Quais graduações são aceitas para o cargo de perito criminal federal?

  • O Decreto n°  5.116/04, de 24 de junho de 2004, indica o rol dos cursos aceitos para ingresso no cargo de perito criminal federal.
  • O edital de abertura do concurso público indicará quais as áreas serão abrangidas pelo concurso. Eventual concurso posterior pode exigir outras áreas.
  • Graduações como enfermagem, administração, psicologia, educação física, entre outros, ainda não são aceitos para ingresso na perícia criminal federal.
  • Para alguns cursos que não constem no Decreto n° 5.116/04, de 24 de junho de 2004, existe a possibilidade de divergência entre a denominação adotada na publicação e o nome da graduação. Nesses casos, no momento da matrícula no Curso de Formação Profissional, poderá ser realizada uma análise acerca da eventual equivalência dos cursos.
  • O edital especifica como condição para participação no concurso o diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso superior de graduação, não sendo aceitos portanto os diplomas de pós-graduação (especialização, mestrado ou doutorado).

Curso em investigação forense e perícia criminal é suficiente para se tornar perito criminal federal?

  • NÃO! O ingresso na carreira de perito oficial de natureza criminal, tanto na esfera federal quanto na estadual, se dá por meio de aprovação em concurso público. Já os cursos de graduação aceitos são definidos por leis específicas e precisam ser reconhecidos pelo MEC. No caso da perícia criminal federal, por exemplo, é necessário ter diploma de conclusão de curso em uma das graduações indicadas no Decreto n° 5.116/04. Em caso de divergência entre a denominação adotada no decreto e o nome do curso do candidato, poderá ser realizada uma análise acerca da eventual equivalência das graduações.

O curso de tecnólogo é aceito para ingresso na carreira de perito criminal federal?

  • Os cursos superiores de tecnologia reconhecidos pelo Ministério da Educação são suficientes para atender o requisito da graduação para provimento nos cargos de Agente de Polícia Federal, Escrivão de Polícia Federal, Papiloscopista Policial Federal e Perito Criminal Federal.

Diploma de licenciatura é aceito?

  • Para ingresso no cargo de perito criminal federal é necessário diploma, reconhecido pelo MEC, em um dos cursos superiores indicados no Decreto n° 5.116/04. Não há, contudo, diferenciação entre bacharelado e licenciatura. Portanto, é válido, sim, para ingresso na carreira.

São aceitos diplomas de graduação do exterior nos concursos da Polícia Federal?

  • O diploma de curso superior somente será aceito no concurso realizado pela Polícia Federal se for reconhecido pelo Ministério da Educação do Brasil.

Os candidatos que possuem tatuagem podem fazer o concurso da Polícia Federal?

  • Sim. A existência de tatuagem não é impeditiva para a posse nas carreiras da Polícia Federal, desde que elas não façam alusão à ideologia terrorista ou extremista contrária às instituições democráticas, à violência, à criminalidade, à ideia ou ato libidinoso, à discriminação ou preconceito de raça, credo, sexo ou origem ou, ainda, à ideia ou ato ofensivo às forças policiais.

Qual a frequência dos concursos da Polícia Federal?

  • Não existe frequência estipulada para abertura de concursos públicos na Polícia Federal.

Qual o salário do perito criminal federal?

  • O perito criminal federal tem salário inicial de R$ 22.672,48.

Há altura mínima, idade máxima, restrição a brasileiros naturalizados para o ingresso nos quadros da Polícia Federal?

  • Existe restrição apenas quanto à idade, qual seja, ser maior de 18 (dezoito) anos e observar o limite estabelecido para a aposentadoria compulsória.

Na Polícia Federal, o perito criminal federal atua apenas na sua área de formação?

  • Todos os peritos criminais federais estão aptos a trabalharem, além da sua área de formação específica, nas chamadas áreas de perícia multidisciplinar, como local de crime, documentoscopia e balística, por exemplo. Sobretudo nas unidades de criminalística da PF nos estados, devido a uma carência de recursos humanos, é comum que o perito federal exerça funções em áreas diversas. Já no Instituto Nacional de Criminalística (INC), em Brasília, a maioria dos profissionais exerce atividades de dedicação exclusiva no setor onde são lotados.

Perito criminal federal é policial?

  • Sim, os peritos criminais federais são policiais especializados. Eles integram a carreira da Polícia Federal que faz as análises técnico-científicas sobre os vestígios colhidos nas cenas de crimes e nas buscas e apreensões. Mas também podem atuar operacionalmente. Durante o curso de formação profissional, por exemplo, eles têm aulas de tiro, defesa pessoal, explosivos, entre outras.

Como fazer para ingressar no Comando de Operações Táticas – COT, Coordenação de Aviação Operacional – CAOP, INTERPOL, NEPOM e outros?

  • Estas são áreas internas da Polícia Federal, não existindo concurso público para ingresso. O provimento destas áreas é feito através de recrutamento interno.

Há vagas para pessoas com deficiência destinadas aos cargos da carreira policial da Polícia Federal?

  • Sim, por decisão do Supremo Tribunal Federal serão reservadas vagas aos candidatos com deficiência nos concursos para os cargos policiais. Os candidatos com deficiência serão submetidos a todos os testes, avaliações e exames em igualdade de condições com os demais concorrentes do concurso. A Polícia Federal também disponibiliza vagas para pessoas com deficiência no quadro do Plano Especial de Cargos, carreira de apoio administrativo.

Como fico sabendo das convocações para o Curso de Formação Profissional?

  • As convocações são publicadas por meio de editais, no Diário Oficial da União e no sítio da empresa organizadora do certame.
* Com informações do Departamento de Polícia Federal

Veja destaca APCF e projeto da Secretaria Nacional de Ciências Forenses

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A coluna do jornalista Matheus Leitão em Veja destacou o projeto da APCF de criação da Secretaria Nacional de Ciências Forenses como forma de dar mais eficiência ao uso da ciência e da tecnologia na resolução de crimes e na redução da impunidade.

Em entrevista ao jornalista, o presidente Marcos Camargo reforçou a importância da proposta e contou detalhes sobre a iniciativa.

Segundo Camargo, a Secretaria “funcionaria como uma coordenação nacional das atividades de criminalística no Brasil, permitiria o trabalho conjunto e o compartilhamento de informações entre órgãos e profissionais da segurança pública. Poderíamos padronizar procedimentos e aprimorar o emprego da ciência na prevenção e repressão à criminalidade”.

Leia a íntegra da reportagem aqui.

Perito federal é selecionado entre 64 mil candidatos para mestrado em Londres

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O perito criminal federal Flávio Silveira, da Divisão de Repressão à Crimes Cibernéticos (DRCC) da Polícia Federal, foi selecionado para um programa de bolsas de estudos oferecido pelo governo do Reino Unido.

Ele se mudará para Londres ainda este mês, onde cursará o mestrado em Segurança da Informação na University College London. O curso escolhido possui disciplinas relacionadas a criptomoedas, cybercrime e malware, conhecimentos fundamentais para a área de combate a crimes cibernéticos. A capacitação terá duração de um ano.

O Chevening, programa de bolsas promovido anualmente pelo governo britânico, é um dos mais concorridos do mundo e possibilita aos selecionados cursarem um mestrado em qualquer universidade com tudo pago. Neste ano, o projeto contou com mais de 64 mil candidatos. Foram cerca de 1.500 bolsas oferecidas globalmente, sendo 53 brasileiros selecionados.

Flávio celebra a conquista entre tantos inscritos. “Tenho a esperança de que essa experiência, juntamente com o conhecimento adquirido, possam resultar em melhorias para a área de investigação de crimes cibernéticos, para a perícia criminal federal, e, consequentemente, para a segurança pública do Brasil”, destaca.

“Agredeço a todos que sempre me apoiaram neste sonho, em especial à minha esposa e parceira desde o início. Ela foi apenas a melhor mentora, revisora, entrevistadora e a maior incentivadora que eu poderia desejar”, afirma o perito criminal federal.

As inscrições para a próxima edição do programa estão abertas até 2 de novembro. Mais informações sobre o processo podem ser vistas neste link.

APCF e Fonacate discutem relatório da Reforma Administrativa

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As entidades que integram o Fórum das Carreiras de Estado (Fonacate) se reuniram nessa 4ª feira (1/9) para discutir o relatório da PEC 32/2020, apresentado pelo deputado Arthur Mais (DEM-BA). O presidente da APCF, Marcos Camargo, participou do encontro virtual.

Na avaliação geral do Fonacate, o texto apresentado pelo relator corrige alguns pontos críticos da proposta original enviada pelo governo federal ao Congresso. No entanto, ainda manteve muitos problemas para o serviço público brasileiro.

“Em relação ao texto proposto pelo governo, que era totalmente negativo, conseguimos alguns avanços. Mas há muitos ajustes que precisam ser feitos. As correções e avanços relativos ao texto inicial decorreram do intenso e qualificado diálogo travado por todas entidades junto aos parlamentares, autoridades públicas e especialistas, sobretudo durante a tramitação na Comissão Especial. A luta continua”, ressalta o presidente da APCF.

Arthur Maia, entre outros pontos, manteve a estabilidade para todos os atuais servidores, suprimiu o vínculo de experiência e a possibilidade de indicações políticas para funções técnicas e estratégicas. Ele também manteve as escolas de governo e enfrentou o desafio de definir os cargos exclusivos de Estado, contemplando, em princípio, todas as carreiras representadas no Fonacate.

Além disso, Maia tirou a previsão de migração para o regime do RGPS, que poderia gerar impactos sobre o financiamento do RPPS, e estabeleceu a possibilidade de melhor regramento para pensão por morte de policiais em serviço ou em decorrência do serviço. Em relação aos profissionais de segurança pública, existem outros ajustes previdenciários a serem definidos, em especial à pensão por morte não decorrente de serviço, invalidez e aposentadoria especial.

Dentre os pontos que ainda oferecem risco aos servidores estão: a restrição às progressões e promoções funcionais, além da flexibilização de regras para demissão, inclusive a que prevê que servidores poderão ser demitidos por decisão não transitada em julgado.

Outra preocupação foi a concessão de foro privilegiado ao diretor-geral da PF. A medida é vista como um risco para interferências na PF. Após críticas, o relator já sinalizou que irá retirar parte desse dispositivo.

TRF-1 mantém suspensão de norma da PF contra autonomia dos peritos criminais

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O desembargador federal João Luiz de Sousa, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, rejeitou o pedido suspensivo feito pela União e manteve os efeitos da decisão da Justiça Federal do Distrito Federal que anulou a validade do trecho da Instrução Normativa 188, da Polícia Federal, que dava aos delegados o poder de coordenar e delimitar o trabalho dos peritos criminais da corporação. A decisão do magistrado foi publicada nessa 3ª feira (31/8).

A IN 188 DG/PF permitia que os delegados pudessem delimitar a área de coleta de provas em cenas de crime, bem como definir, sob os próprios critérios, quais evidências seriam utilizadas nos inquéritos, caso técnicas diferentes de perícias fossem necessárias.

O desembargador João Luiz de Sousa utilizou vários dos fundamentos levados pela APCF aos autos para sua decisão, reconhecendo mais uma vez a autonomia técnica, científica e funcional e a autoridade de peritos criminais em cenas de crimes. “É forçoso concluir pelo indeferimento do pedido de efeito suspensivo sobretudo porque a situação vivida pelos peritos ficou devidamente exposta após regular instrução processual, onde restou assentada a violação da competência legal dos peritos criminais federais para realizar perícias e violação à autonomia técnica, científica e funcional”, destacou.

Para o presidente da APCF, Marcos Camargo, a decisão reconhece a autonomia e a autoridade de peritos criminais em cenas de crimes. “É mais uma vitória da categoria na defesa dos preceitos relativos à autonomia técnico, científica e funcional, essencial para o desempenho das funções exercidas pelos peritos criminais federais. A decisão reforça a importância da luta da APCF em todas as instâncias onde se fizer necessária”, afirma.

Veja a decisão aqui.

Presidente da APCF fala sobre criação da Secretaria Nacional de Ciências Forenses à rádio

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O presidente da APCF, Marcos Camargo, concedeu entrevista nessa 3ª feira (31/8) ao jornalista Guilherme Portanova, da Rádio Brasil Mais News. Na oportunidade, ele abordou temas como perícia criminal, ciência e segurança pública. Além disso, defendeu ainda a criação da Secretaria Nacional de Ciências Forenses, com o objetivo de fortalecer e padronizar o uso da ciência forense no combate à criminalidade e na formulação de políticas públicas.

Confira a entrevista:

Marcos Camargo cumpre agenda no Congresso Nacional e apresenta pleitos da categoria

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O presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Marcos Camargo, cumpriu agenda no Congresso Nacional nessa 5ª feira (27/8) e buscou apoios entre os parlamentares para pleitos de interesse da categoria.

Camargo se reuniu com integrantes do grupo de trabalho da reforma do CPP e apresentou as preocupações da perícia criminal com o relatório apresentado ao colegiado.

O presidente da Associação reforçou todos os pontos críticos da proposta ao direito à prova, à ampla defesa e ao contraditório, e pediu a atenção ao tema. “Não há dúvidas que temos de modernizar e aprimorar o CPP. Precisamos, porém, de uma legislação que seja efetivamente justa, que combata a impunidade e não promova injustiças”, reforçou Marcos Camargo.

Camargo também se reuniu com os deputados Major Vitor Hugo (PSL-GO), líder do partido na Câmara dos Deputados, e Ubiratan Sanderson (PSL-RS). A APCF foi procurada para apresentar sugestões ao PL 1595/2019, que trata sobre as ações contraterroristas.

A APCF contribui com melhores definições sobre a área de bombas e explosivos, em especial no que diz respeito a químicos, biológicos, radiológicos e nucleares. Marcos Camargo mostrou ainda preocupação com outros trechos da proposta, em especial quanto à objetividade do escopo da lei, e sugeriu aperfeiçoamentos, em especial no sentido de deixar mais clara e objetiva as atividades que estariam sujeitas a aplicação da lei.

Fonacate e Servir Brasil se reúnem com relator da Reforma Administrativa

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Representantes das entidades que formam o Fórum das Carreiras de Estado (Fonacate) e a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público (Servir Brasil) se reuniram nessa 4ª feira (19/8) com o relator da Comissão Especial da PEC 32/2020 (Reforma Administrativa, deputado federal Arthur Maia (DEM-BA).

Na ocasião, os representantes das entidades apontaram os aspectos críticos da proposta e apresentaram ao parlamentar estudos técnicos. Os deputados Professor Israel Batista (PV/DF), presidente da Servir Brasil, ressaltou a importância do diálogo. Não podemos fazer um diálogo ‘apaixonado’ sobre uma matéria tão importante para o país. Estamos levando dados e evidências.”

Já o presidente do Fonacate, Rudinei Marques, reiterou o posicionamentos do Fórum relativos a quatro pontos que ainda causam bastante apreensão ao funcionalismo. Dentre eles, o fato de que a proposta afeta sim os atuais servidores. “A proposta como está afeta todos os servidores atuais, inclusive aposentados, ao extinguir os regimes jurídicos. E mais: é inaceitável a proposta dos vínculos de liderança. Não podemos abrir espaço no serviço público para apaniguados políticos”, ressaltou.

Arthur Maia disse que pretende já deixar no bojo de seu relatório uma definição sobre carreiras de Estado e se posicionou contrário aos vínculos de experiência. “Não tenho o propósito de ser absoluto na definição dessas carreiras. Quero apresentar minha sugestão para todos os deputados. Prefiro errar pela ação do que pela omissão”, disse. A previsão do relator é apresentar o parecer ainda em agosto.

Manifestações

Também ocorreu nessa 4ª feira manifestações em todo o Brasil contra a Reforma Administrativa. Em Brasília, líderes de entidades e servidores públicos se reuniram em frente ao Anexo 2 da Câmara dos Deputados e pediram a manutenção dos direitos do funcionalismo.

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